ONU Alerta: Emissões Globais de Carbono Aumentam 2,3% em 2024 e Ameaçam Limite de Aquecimento

Emissões globais de carbono sobem 2,3% em 2024, impulsionadas por Índia e China. Alerta da ONU sobre limite de aquecimento e necessidade de ação urgente.

04/11/2025 12:53

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ONU Alerta: Emissões Globais de Carbono Aumentam 2,3% em 2024 e Ameaçam Limite de Aquecimento
(Imagem de reprodução da internet).

As emissões globais de carbono aumentaram 2,3% em 2024, em comparação com o ano anterior, conforme dados recentes divulgados pela Organização das Nações Unidas (ONU) na terça-feira, 4. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pela Índia, seguida por China, Rússia e Indonésia.

O avanço representa um aumento significativo em relação aos anos anteriores, comparável ao crescimento das emissões observado na década de 2000, segundo o relatório.

Economias Ricas e Responsabilidade

As economias mais ricas do mundo são responsáveis por 75% das emissões globais. Entre os seis maiores países poluidores, os países que compõem a União Europeia foram os únicos a registrar redução nas emissões em 2024. A ONU reforça a necessidade de que os países com maior responsabilidade na crise climática intensifiquem seus esforços para conter o avanço da crise.

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Alerta sobre o Limite de Aquecimento

O relatório, publicado poucos dias antes da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que será realizada em Limite de aquecimento. O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) alerta que o mundo está próximo de ultrapassar o limite de 1,5°C de aquecimento em relação aos níveis pré-industriais, considerando a tendência de emissões recorde de 2024.

A ONU enfatiza a importância de minimizar o excesso de emissões para evitar impactos ainda maiores.

Chamado à Ação e Metas Climáticas

O Secretário-Geral da ONU, durante a apresentação do relatório, declarou que a missão da organização é reduzir ao máximo o excesso de emissões. O estudo apela aos países poluentes para que adotem reduções mais rápidas e significativas, visando aproximar a curva de emissões do limite de 1,5°C até o fim do século.

A redatora científica chefe do relatório, Anne Olhoff, destacou que a ambição e a ação estão abaixo dos níveis necessários para enfrentar a crise climática.

Impactos do Aquecimento e Necessidade de Compromisso

O relatório ressalta que um aquecimento superior a 1,5°C aumenta a intensidade de eventos climáticos extremos, como furacões e inundações, com consequências desastrosas para países vulneráveis ao aumento do nível do mar e a esses desastres. Já com 1,4°C acima dos níveis pré-industriais, a Terra apresenta condições desfavoráveis para a sobrevivência de recifes de coral tropicais e pode sofrer alterações graves na floresta amazônica, com efeitos em escala global.

A ONU determina que cada rodada de compromissos climáticos seja mais ambiciosa que a anterior, para manter o aquecimento a longo prazo “muito abaixo” de 2°C e o mais próximo possível de 1,5°C. No entanto, apenas um terço dos países apresentou novas metas de redução de emissões até 2035 antes do prazo de 30 de setembro, segundo o PNUMA.

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