ONU funcionários visitam hospital em Gaza e referem-se a ele como "zona da morte" - ZéNewsAi

ONU funcionários visitam hospital em Gaza e referem-se a ele como “zona da morte”

19/11/2023 às 4h48

Por: José News

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Um grupo de funcionários humanitários da Organização das Nações Unidas (ONU) visitou o hospital Al-Shifa, no norte de Gaza, no último sábado (18), informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em uma postagem no X, antigo Twitter.

De acordo com a OMS, o grupo esteve no hospital por uma hora enquanto ocorriam confrontos intensos nas proximidades da área.

Os funcionários disseram que o hospital estava muito destruído e parecia ter sido atingido por bombas e tiros.

A equipe encontrou uma fossa na entrada do hospital e foi informada que mais de 80 pessoas foram enterradas lá.

A OMS citou que vários pacientes morreram nos últimos dois a três dias devido à falta de serviços médicos.

Segundo ele, atualmente há 25 profissionais da saúde trabalhando em Al-Shifa. Além disso, existem 291 pacientes no local. Infelizmente, houve algumas mortes nos últimos dois a três dias devido à interrupção dos serviços médicos.

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E acrescentou: “Os pacientes incluem 32 bebês em estado extremamente crítico, duas pessoas em terapia intensiva sem ventilação e 22 pacientes em diálise cujo acesso ao tratamento que salva-vidas foi gravemente comprometido”.

Os funcionários e os pacientes que falaram com os funcionários da ONU ficaram “aterrorizados pela sua segurança e saúde”, afirmou a organização. A OMS ainda expressou que “implorou pela evacuação”.

Segundo a entidade, eles estão “desenvolvendo planos urgentemente” para evacuar funcionários e pacientes para dois hospitais no sul de Gaza.

A maioria dos pacientes foram feridos em guerra. Eles têm lesões graves como fraturas complicadas, amputações, ferimentos na cabeça, queimaduras, traumas na região do peito e do abdômen. Além disso, há 29 pacientes com lesões graves na coluna que precisam de ajuda para se movimentar.

“Muitos pacientes com trauma apresentam feridas gravemente infectadas devido à falta de medidas de controle de infecção no hospital e à indisponibilidade de antibióticos.”

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