A Opep aumentou sua previsão para a oferta de combustíveis líquidos do Brasil em 2023 em 30 mil barris por dia. Agora, espera-se uma média de 4,1 milhões de barris por dia. Isso representa um aumento de 400 mil barris por dia em relação ao ano anterior, devido à produção mais forte do que o esperado em outubro, de acordo com o relatório mensal da organização.
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Tambem afirmou esperar produção ainda maior no quarto trimestre deste ano, por conta da abertura de novas unidades, melhora na performance de ativos existentes e poucos eventos de manutenção.
Para 2024, o cartel espera um aumento de 120 mil barris por dia em comparação ao ano anterior, chegando a um total de 4,2 milhões de barris por dia.
Em outubro, a produção de petróleo do Brasil diminuiu em 135 mil barris por dia em comparação com o mês anterior, atingindo uma média de 3,5 milhões de barris por dia. Já a produção de gás natural liquefeito permaneceu praticamente a mesma, em 80 mil barris por dia, e provavelmente continuará assim em novembro.
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A produção total de combustíveis líquidos do Brasil recuou 134 mil bpd em outubro, para uma média de 4,3 milhões de bpd. De acordo com a Opep, os números ainda representam um nível forte da produção brasileira, uma vez que seguem próximos ao nível recorde alcançado em setembro, de 4,4 milhões de bpd.
PIB, inflação e Selic
A Opep manteve sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2023, em 2,5%, conforme o relatório mensal. O cartel também manteve sua projeção para 2024, esperando alta no PIB brasileiro de 1,2%.
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De acordo com o relatório, a economia do Brasil continuará estável até o final deste ano, mesmo que os dados mais recentes do quarto trimestre indiquem uma leve desaceleração.
A Opep acredita que haverá um aumento na força da atividade econômica devido à demanda forte dentro do país e no setor industrial. Isso pode ser observado através das melhorias nos índices de compras, na confiança do consumidor e na desaceleração da inflação.
O cartel espera que a inflação diminua para cerca de 4% em 2023 e fique em torno de 3,5% em 2024. Isso é menor do que as previsões anteriores de 5% e 4%, respectivamente, o que é bom para os preços. No entanto, a Opep aponta uma incerteza relacionada à disciplina fiscal e acredita que isso também pode afetar a economia.
Apesar de prever uma inflação mais baixa e a continuidade da redução da taxa de juros pelo Banco Central do Brasil, a Opep aumentou sua estimativa para a taxa da Selic no final de 2024, de 8% nas estimativas de setembro para 10%. Isso sugere que o cartel espera uma redução dos juros brasileiros mais lenta no próximo ano, embora ainda acreditem que as taxas terminem 2023 em 12,25%.