Operação no RJ: ‘Cenário de guerra’ exposto na mídia internacional

Criminosos dominam cenário na cidade: número recorde de mortes e confronto intenso são alertados por veículos internacionais.

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(Imagem de reprodução da internet).

Megaoperação Policial e Impacto Internacional

Uma megaoperação policial contra o Comando Vermelho (CV) gerou grande repercussão na imprensa internacional nesta terça-feira (28). Os confrontos nos complexos do Alemão e da Penha foram descritos por veículos de comunicação de diversos países como “cenas de guerra”, devido ao elevado número de vítimas e à escalada da violência.

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A ofensiva, que envolveu aproximadamente 2.500 policiais, é considerada a mais letal da história do estado, resultando em mais de 60 mortos, incluindo quatro agentes de segurança, e 81 prisões. A mídia estrangeira demonstrou espanto com a situação.

O jornal britânico The Guardian classificou o Rio de Janeiro como “em guerra” e considerou o dia como o “pior dia de violência da história” da cidade. A publicação mencionou a declaração do governador, que caracterizou a situação como um enfrentamento ao “narcoterrorismo”.

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A agência de notícias Reuters, também do Reino Unido, destacou que a operação ocorreu em um momento crucial, com a cidade se preparando para sediar eventos preparatórios para a cúpula climática da .

Em outros países, a cobertura foi semelhante. Os jornais Clarín e La Nación, da Argentina, utilizaram a expressão “cenas de guerra” para descrever os confrontos. As publicações detalharam a resposta dos criminosos à ação policial, que incluiu intensos tiroteios e o uso de drones para atacar os agentes.

A inovação tecnológica do crime organizado também foi notada. Em Portugal, o jornal Público informou que os traficantes empregaram drones para lançar bombas contra as forças de segurança.

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A rádio francesa RFI contextualizou a operação com dados sobre a violência no Rio, enquanto o espanhol El País focou na intensidade dos tiroteios e no grande efetivo policial mobilizado.

A megaoperação tinha como objetivo cumprir 100 mandados de prisão e conter a expansão territorial do Comando Vermelho na região. Entre os detidos estão lideranças da facção, como Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como “Belão do Quitungo”, e Nicolas Fernandes Soares, apontado como operador financeiro de um dos principais chefes do grupo.

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