Operação prende policiais militares que atuavam como seguranças privados durante o expediente no Rio de Janeiro

Dez policiais foram detidos por atuarem como seguranças armados de comerciantes na região da Baixada Fluminense, conforme apuração do Ministério Público…

01/07/2025 12h38

1 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

Operação do Ministério Público do Rio de Janeiro prende policiais militares

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Grupo de Ação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ), deflagrou na manhã desta terça-feira (1º) uma operação que resultou na prisão de nove policiais militares.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Eles são acusados de integrar uma organização criminosa que prestava segurança privada a comerciantes em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, durante o horário de serviço na corporação.

A ação teve apoio da Coordenação de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Corregedoria-Geral da Polícia Militar (CGPM). Foram emitidos 11 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão pela Auditoria da Justiça Militar, sendo cumpridos em locais situados em Belford Roxo, Nova Iguaçu, Maricá e nos bairros da Pavuna e Bento Ribeiro, na capital.

LEIA TAMBÉM:

De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro, os policiais cobravam uma taxa mensal de comerciantes locais para oferecer segurança armada em estabelecimentos como restaurantes, mercados, postos de combustíveis, farmácias, clínicas, universidades e até um posto do Detran. Os beneficiários desse esquema eram chamados informalmente de “padrinhos”.

Os crimes ocorreram entre 2021 e 2024, período em que os policiais estavam designados ao 39º BPM (Belford Roxo). Atualmente, alguns dos investigados foram transferidos para outras unidades, como os batalhões de Niterói (12º BPM), Duque de Caxias (15º BPM), Mesquita (20º BPM), BPTur e até a Prefeitura de Belford Roxo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A investigação demonstrou que os policiais militares mantinham laços financeiros diretos com os comerciantes, o que prejudicou os princípios da legalidade e da moralidade no serviço público. Os denunciados prestarão contas à Justiça pelo crime de organização criminosa.

Em nota, a PMERJ informou que apoiou a ação e que os presos estão sendo conduzidos para a sede da Corregedoria, onde farão os trâmites administrativos e o Exame de Corpo de Delito, e depois seguirão para a Unidade Prisional.

Fonte por: CNN Brasil

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.