Operadoras de apostas promovem eventos para jogadores, visando prevenir fraudes

Empresas de apostas organizam competições com times patrocinados; alertas sobre os prejuízos da manipulação são divulgados.

05/08/2025 18h45

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(Imagem de reprodução da internet).

Em 2025, entrou em vigor a regulamentação das casas de apostas no Brasil. A partir de janeiro, as operadoras de bets, além do cadastro no Ministério da Fazenda e do pagamento de licenças e impostos, passaram a investir na integridade, que envolve campanhas de conscientização para evitar manipulação de resultados por parte de atletas e jogadores de eSports.

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Em março, a EstrelaBet iniciou palestras com membros de equipes que patrocina, incluindo a Vivo Keyd Stars, organização de esports e o Criciúma, clube de futebol catarinense. Em julho, o Grupo Ana Gaming, proprietário das marcas Cassino, 7k e Vera, realizou workshops com o elenco do Mirassol, time do interior paulista, em colaboração com a empresa de tecnologia Sportradar.

O trabalho das empresas de integridade e das próprias bets é fundamental no combate à manipulação de resultados, pois as suspeitas são observadas quase que simultaneamente nas apostas, afirmou Bernardo Cavalcanti Freire, consultor jurídico da ANJL (Associação Nacional de Jogos e Loterias) e sócio da Betlaw.

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As empresas oferecem sistemas de alerta que procuram identificar se uma aposta apresenta variações incomuns —como um grande volume de apostas em um cartão amarelo para um jogador específico, por exemplo. Esse acompanhamento ocorre devido ao risco que a manipulação de resultados representa para as casas de apostas, que precisam remunerar os prêmios.

O caso do jogador Lucas Paquetá, jogador do clube inglês West Ham que foi acusado de manipulação e posteriormente absolvido, atraiu a atenção para o tema. “O apoio do West Ham ao atleta evidenciou a importância de um processo justo diante de acusações que podem impactar carreiras, o entretenimento e a credibilidade de diversos setores”, declarou Fellipe Fraga, CBO da EstrelaBet.

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Para Nickolas Ribeiro, sócio e fundador do Grupo Ana Gaming, o avanço da regulamentação no Brasil exige comprometimento contínuo. “A integridade é um componente central para a credibilidade do setor de apostas e do esporte como um todo. Investir em capacitação é uma medida objetiva para mitigar riscos e reforçar a responsabilidade compartilhada.”

Daniel Fortune, especialista digital em jogo responsável, declarou em relação ao incidente envolvendo Paquetá: “Mesmo com a absolvição, o caso reforça o alerta: apostar deve ser uma forma de lazer, e não um meio de obter ganhos financeiros”.

A publicidade também está no centro das discussões sobre responsabilidade. “É fundamental que o setor esteja regulado dentro de normas concretas no que diz respeito à publicidade. Isso tende a estabelecer diretrizes sérias e transparentes”, afirmou Hans Schleier, diretor de marketing da Casa de Apostas.

“É necessário estabelecer uma cultura de jogo responsável, que combine diversão, controle e honestidade”, afirmou Fábio Finelli, diretor de relações institucionais da Esportes da Sorte.

Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo, declarou: “A responsabilidade e a ética devem ser prioridades, com um desenvolvimento subsequente para os aspectos publicitários e da própria educação sobre o tema a todos os brasileiros”.

Fonte por: Poder 360

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