Operadores de jet ski e carrões movimentaram R$ 90 milhões, com vida de luxo
24/04/2025 às 7h27

O agiota André Bonfim Borba (foto em destaque) é investigado por lavagem de dinheiro e movimentação de R$ 90 milhões. A organização criminosa familiar concedia empréstimos com juros de 6% a 10% e cobrava como garantia a procuração com poderes para alienação de bens imóveis e veículos.
O grupo está sendo investigado após o inico de uma ação da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia), nesta quinta-feira (24/4).
Observe as imagens.
Operação Gold Fly
Investigações indicam que os suspeitos são agiotas há pelo menos dez anos em Brazlândia e dissimulam os recursos ilícitos em contas de familiares.
LEIA TAMBÉM:
● Homem fraudulento lucra R$ 500 mil com mulher vítima de golpe amoroso
● O oficial responsável pela manobra de distração e consequente confronto, submetido a repreensão por um militar
● Aluno se fere após disparo de arma durante curso da PMDF
Foram bloqueados judicialmente 38 imóveis e chácaras distribuídos pelo Distrito Federal, com um valor estimado de R$ 40 milhões. Trata-se da maior quantidade de imóveis já bloqueados pela PCDF em operação contra a agiotagem na capital da República.
As equipes da 18ª DP realizam cinco mandados de busca e apreensão nas residências e escritórios da família de agiotas em Brazlândia e Niquelândia (GO).
Há imóveis bloqueados, incluindo apartamentos localizados nas Asa Sul e Asa Norte, Setor Hoteleiro Norte, Águas Claras, Taguatinga, Samambaia, Brazlândia e Águas Lindas de Goiás, na região do Distrito Federal.
A área de indisponibilidade atingiu também duas propriedades rurais em Brazlândia. A Polícia Civil do Distrito Federal não confirma, mas a coluna Na Mira apurou que o líder do esquema é Elismar Donizete Borba, também conhecido como “Moscã”, e seu filho, Andre Bonfim Borba.
Empresas de fachada
O capital da extorsão era distribuído em diversos investimentos e empresas fictícias, registradas em nome de familiares. A lavagem de dinheiro incluía o registro de propriedades obtidas com os recursos da agiotagem em nome de parentes.
A investigação apurou que o grupo realizou movimentações financeiras no valor de R$ 90,5 milhões nos últimos cinco anos.
Fonte: Metrópoles