A vice-presidente, Janja Lula da Silva, foi alvo de críticas de opositores do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após declarações sobre a regulamentação das redes sociais na China. Os políticos da oposição argumentaram que o modelo chinês implica em “censura“.
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Na entrevista ao podcast da Folha de S.Paulo, Janja indagou “por que é tão difícil” regular as plataformas no Brasil, como é feito no país asiático. Ela mencionou que a legislação chinesa estabelece punições para quem descumpre regras do ambiente online.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) declarou no X (ex-Twitter) que, caso a primeira-dama “acredite que censura e prisão são adequadas em uma democracia”, seria de se prever qual seria a opinião de Lula, a quem chamou de “primeiro-damo sentado na cadeira de presidente”.
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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) divulgou um excerto da entrevista de Janja. A afirmação da ex-primeira-dama indicou que o debate sobre a regulamentação das redes sociais “é difícil porque os brasileiros não querem viver em uma ditadura”.
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O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) afirmou que, quanto mais Janja fala, “mais demonstra quem é e o que o PT pretende para o Brasil: uma ditadura”.
A deputada federal Carol De Toni (PL-SC) ironizou: “Deixem que ela fale e que fale muito. É essencial que o Brasil escute, com todas as letras, que a ‘regulação’ defendida por Janja, Lula e companhia, é CENSURA”.
Leia abaixo outras reações:
Janja e as redes
A ministra Janja afirmou não ter provocado constrangimento diplomático ao proferir críticas ao TikTok durante o jantar com o presidente chinês Xi Jinping (Partido Comunista Chinês).
A primeira-dama declarou ter abordado o funcionamento do algoritmo fora da China e ressaltou as diferenças nas regulamentações, notadamente no controle do uso de telas por crianças, onde existem normas rigorosas e sanções, inclusive prisão.
Fonte: Poder 360