Organização das Nações Unidas adverte que assaltos comprometem a distribuição de alimentos em Gaza

A entidade relata que a área necessita de maiores provisões alimentares para enfrentar a emergência humanitária.

23/05/2025 17h29

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(Imagem de reprodução da internet).

Ataques aéreos israelenses ceifaram a vida de pelo menos seis palestinos que defendiam caminhões de ajuda contra saqueadores na Faixa de Gaza, informaram autoridades ligadas ao Hamas nesta sexta-feira (23).

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Após 11 semanas de bloqueio sobre Israel, a assistência humanitária retornou ao território palestino. Até o momento, 305 veículos foram autorizados a entrar.

As forças israelenses informaram que 107 caminhões carregando farinha e outros alimentos, além de suprimentos médicos, entraram na Faixa de Gaza pela passagem de Kerem Shalom na quinta-feira (22).

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O abastecimento de mantimentos para aqueles que buscam refúgio em abrigos e instalações improvisadas tem sido inconsistente, e as agências da ONU afirmam que são necessários, no mínimo, 500 a 600 caminhões de assistência diários.

Até o momento, conforme dados de uma rede de grupos de ajuda palestinos, 119 caminhões de assistência humanitária atravessaram o posto de fronteira de Kerem Shalom e entraram em Gaza desde que Israel relaxou o bloqueio na segunda-feira, em resposta a um apelo global.

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A flexibilização do bloqueio prejudicou a distribuição devido a assaltos cometidos por grupos de homens, alguns armados, próximos a Khan Younis, conforme relatou a organização que representa grupos de assistência palestinos.

A organização afirmou que houve o roubo de alimentos destinados a crianças e famílias em situação de extrema fome, e também manifestou sua repulsa pelos ataques aéreos israelenses contra as equipes de segurança que acompanhavam os caminhoneiros.

O Programa Mundial de Alimentos da ONU informou que 15 caminhões carregando farinha para padarias foram saqueados, o que, segundo a organização, reflete as condições terríveis enfrentadas pelos moradores de Gaza.

A insegurança tem crescido devido à fome, ao desespero e à ansiedade em relação à chegada de mais assistência alimentar, declarou o programa em um comunicado.

Fonte: CNN Brasil

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