A Claro comunicou um acordo com a ONU Mulheres para um projeto de apoio a mulheres vítimas de violência doméstica e refugiadas.
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A iniciativa “Mulher + Tech” – conexão para novos começos – será executada em 10 capitais brasileiras e proporcionará capacitação em direitos humanos e letramento digital, visando proporcionar autonomia financeira às participantes.
A parceria foi formalizada na terça-feira (20), em um evento com o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, seu predecessor, o deputado federal Juscelino Filho, o presidente da Anatel, Carlos Baigorri e os conselheiros Cristiana Camarate e Alexandre Freire – responsável por iniciar o diácom a Claro que originou o projeto.
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O projeto necessita da colaboração de 10 organizações parceiras da sociedade civil com atuação regional, que, sob a supervisão da ONU Mulheres, serão responsáveis pelas capacitações e pelo acompanhamento das mulheres nas atividades presenciais.
O diretor da Claro, José Felix, declara que o projeto surgiu a partir de diás com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) acerca do impacto que o acesso à conectividade poderia ter na rotina dessas mulheres.
Visamos empregar a conectividade como instrumento de transformação e com um forte vínculo com o pilar da responsabilidade social… convidamos a ONU Mulheres em apoio à promoção de condições mais adequadas para mulheres em situação de vulnerabilidade.
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As organizações selecionadas receberão um investimento inicial para apoiar a implementação do programa, além de suporte em infraestrutura com conectividade e equipamentos disponibilizados pela operadora.
O programa de capacitação e letramento digital terá duração de um ano e incluirá 2 mil mulheres. Inicialmente, as participantes recebem um chip da Claro com plano gratuito por 12 meses.
Por fim, a empresa também disponibiliza um aparelho celular para todas as mulheres presencialmente capacitadas, permitindo que apliquem as habilidades digitais adquiridas e obtenham chances de emprego e autonomia financeira, promovendo maior independência e melhores condições para suas famílias.
Ana Carolina Querino, Representante Interina da ONU Mulheres no Brasil, destaca a relevância do letramento digital para a autonomia financeira das mulheres e para o combate à violência.
A digitalização do trabalho transformou nossas vidas, porém acentuou as desigualdades e possibilitou novas formas de violência. é estratégico mobilizar para reduzir a distância no acesso das mulheres ao conhecimento e aos recursos. Só assim elas poderão exercer seus direitos plenamente com o uso das novas tecnologias.
Em 2022, 35 mulheres foram vítimas de agressão física ou verbal a cada minuto, e aproximadamente 51 mil mulheres sofreram violência diariamente. Os dados são referentes à pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil – 2023”, conduzida pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o DataFolha.
Um estudo conduzido em colaboração entre a ONU Mulheres, o Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) revelou que, em mulheres venezuelanas deslocadas internamente, 5,74% mencionaram ter vivenciado alguma forma de violência.
Este projeto representa um avanço significativo na diminuição das desigualdades e no reforço da autonomia das mulheres, que, historicamente, têm dificuldades para alcançar os mesmos direitos e oportunidades dos homens, afirma Alexandre Freire, conselheiro da Anatel.
A Claro opera em mais de 4.800 cidades no Brasil e oferece serviços para 98% da população. A empresa foi selecionada como a mais inovadora do setor de telecomunicações no Brasil, na 10ª edição do Prêmio Valor Inovação 2024.
A ONU Mulheres é uma organização intergovernamental que visa promover a igualdade de gênero e os direitos das mulheres em todo o mundo.
A ONU Mulheres é a agência da Organização das Nações Unidas dedicada à igualdade de gênero e ao empoderamento feminino.
Em 2025, a organização, que é reconhecida como uma voz forte e ressonante para mulheres e meninas, celebra 15 anos de atuação global.
A organização atua no suporte regulatório aos países membros em relação aos direitos humanos das mulheres e meninas, na coordenação de ações de igualdade de gênero dentro do sistema da ONU e na execução de projetos em suas áreas prioritárias.
Na Brasil, a ONU Mulheres atua em parceria com o Governo Federal, a sociedade civil e o setor privado para promover o empoderamento econômico, a participação política e o fim da violência contra as mulheres.
Fonte: CNN Brasil