Organizações se juntam para defender jogos de azar controlados no Brasil
Associações, que abrangem 95% da indústria legalizada, questionam aumento de 12% para 18% na tributação do setor.

A ANJL (Associação Nacional de Jogos e Loterias) e o IBJR (Instituto Brasileiro de Jogo Responsável) estabeleceram, na quinta-feira (12.jun.2025), um acordo de cooperação para defender o mercado regulamentado de apostas no Brasil. O documento foi assinado em São Paulo pelos presidentes das duas organizações, que, em conjunto, representam 95% da indústria legalizada no país.
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A colaboração entre Plínio Lemos Jorge, presidente da ANJL, e Fernando Vieira, que chefia o IBJR, se estabelece após o governo federal aprovar uma medida provisória que aumentou de 12% para 18% a alíquota incidente sobre a receita proveniente de jogos de apostas online no país.
O setor sustenta que o aumento de impostos pode afetar a viabilidade econômica, considerando que deve arrecadar mais de R$ 4 bilhões em tributos em 2025.
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“Compartilhamos uma questão central, que é a viabilidade do mercado regulado de apostas. Enfrentamos um grande desafio, pois a supertaxação compromete a atividade do setor e incentiva o crescimento dos sites ilegais, que já representam a grande maioria das bets em operação no país”, declarou o presidente da ANJL.
Aprovada na quarta-feira (11.jun), a medida tributária que eleva os impostos visa que as associações atuem em conjunto para defender os interesses das empresas que atuam legalmente no Brasil.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o mercado de casas de apostas, também chamado de bets, necessita de uma nova análise no Brasil.
Fonte por: Poder 360