Após uma semana do sumiço do empresário Adalberto Amarílio dos Santos Júnior, os organizadores do Festival Interlagos Motos depuseram à Polícia Civil de São Paulo. Três indivíduos compareceram à sede do DHPP, acompanhados de duas advogadas, na segunda-feira (9).

O relato dos organizadores sinaliza o começo de uma nova fase na investigação. A polícia agora procura entender os movimentos de Adalberto no autódromo após o término do evento.

A investigação também busca identificar quais áreas estavam abertas, quem possuía autorização para circular no local e se ocorreram falhas nos protocolos de segurança ou na sinalização durante o evento.

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A advogada Claudia Bernasconi compareceu à sede do DHPP na segunda-feira (9), porém, não concedeu entrevistas à imprensa. Limitou-se a afirmar que “todos os esclarecimentos foram fornecidos à polícia”.

Além dos organizadores, outras pessoas já foram ouvidas pelos investigadores: a esposa de Adalberto, um amigo que esteve com ele no evento e um familiar.

Revisar o ocorrido.

Adalberto Amarilio dos Santos Júnior desapareceu em 30 de maio, após comparecer ao Festival Interlagos Motos, que ocorreu no autódromo da capital paulista.

Adalberto compareceu à delegacia acompanhado de Rafael Albertino Aliste. Ele relatou que, em companhia, consumiram bebida alcoólica e utilizaram maconha durante a visualização de um show. Posteriormente, conforme o relato, Adalberto teria se afastado devido a um compromisso de jantar com a esposa, Fernanda Grando.

O corpo do empresário foi encontrado na terça-feira, dia 3 de junho, em um poço de uma obra. Ele estava descalço e desabotoado, porém o celular e a carteira estavam próximos ao corpo.

A polícia encontrou o automóvel de Adalberto nas buscas e identificou vestígãos de sangue no interior do veículo, que foram coletados para análise de DNA. Na semana seguinte, outras testemunhas serão ouvidas.

Fonte por: CNN Brasil