O senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) trataram, na terça-feira (24), dos possíveis cenários para as eleições de 2026, após a divulgação de simulações de segundo turno ao Planalto realizadas pelo instituto Paraná Pesquisas.
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Luiz Inácio Lula da Silva (PT) empataria tecnicamente com Michelle Bolsonaro (PL) e com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), além do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Luiz Inácio Lula da Silva ficaria atrás do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que permanece inelegível até 2030 em decorrência de condenações do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
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Para o senador, “existe, atualmente, um sentimento de desilusão da população que confiou no projeto do presidente Lula”.
Ciro considera que o principal entrave da esquerda é o atual chefe do Executivo. “Possuir um líder que não conseguiu desenvolver novas lideranças, um homem ultrapassado e sem vontade de lidar com os problemas do país”, afirmou.
Destacou que a visão de que o governo deve impulsionar a economia é equivocada e fracassou em escala global.
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O governo deve ser o incentivador, mas não o responsável pela economia, destacou.
Ao ser perguntado sobre a direita com um novo nome, Ciro atribuiu a responsabilidade ao ex-presidente e manifestou seu apoio. “Essa decisão cabe ao Bolsonaro e ele contará com nosso apoio”.
De acordo com o deputado, as eleições de 2026 representam uma chance de replicar o que ocorreu nos Estados Unidos. Em que a população se manifestou, desconfiando do governo de Joe Biden e retornou o poder a Donald Trump.
O deputado declarou que as eleições estão muito distantes, e expressou confiança para o próximo ano. “Primeiramente, estão muito longe, daqui até a eleição nós temos uma eternidade”.
Temos a capacidade de projetar a melhoria da vida da população. Estou muito confiante no resultado. Não tenho dúvida de que construiremos uma aliança política ampla que apoie esse esforço de reconstrução do Brasil.
Segundo Orlando, em relação à concorrência não há aversão. “Quem compete com o Lula é inelegível”, afirmou, referindo-se a Bolsonaro.
Orlando considera as críticas ao governo como algo natural.
É natural que a imprensa critique o governo. Não me surpreende que o governo não consiga capitalizar tudo que tenha realizado, afirmou.
Se as pesquisas indicam insatisfação da população, é necessário que haja humildade por parte do governo, acrescentou.
Sob a supervisão de Douglas Porto.
Fonte por: CNN Brasil