Oruam, Poze e Rennan da Penha: relembre prisões de artistas no RJ
Com a detenção de Oruam na terça-feira (22), os casos dos demais artistas ressurgiram à tona.

O rapper Oruam, de 23 anos, se rendeu à Polícia do Rio de Janeiro na terça-feira (22), após a determinação de prisão preventiva. Ele está sendo investigado por associação ao tráfico de drogas e ligação com o Comando Vermelho.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O caso revive a memória de outros escândalos envolvendo artistas de grande destaque do funk e do rap carioca, como MC Poze do Rodo e DJ Rennan da Penha, que também tiveram questões judiciais.
Oruam
O artista Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, sob o nome artístico Oruam, enfrenta controvérsias com a polícia do Rio de Janeiro.
LEIA TAMBÉM:
● Tribunal nega pedido e mantém restrição do serviço de mototáxi em São Paulo
● “Eles não estavam usando uniforme”, afirma Oruam sobre a atuação da polícia; compreenda as normas
● Bope realiza operação no Complexo da Maré; moradores informam de intenso confronto armado
22 de julho
Após ser indiciado por associação ao tráfico de drogas e ao Comando Vermelho, o cantor de trap Oruam, de 23 anos, se entregou à Polícia do Rio de Janeiro na tarde de terça-feira (22).
Ele chegou acompanhado de advogados, da mãe e a namorada. Oruam chegou abatido na delegacia e pediu desculpas após a prisão.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, está envolvido em uma investigação da PCRJ (Polícia Civil do Rio de Janeiro), que resultou na representação pela prisão preventiva. O pedido foi atendido pela Justiça carioca.
Conheça a identidade de Oruam.
26 de fevereiro
Em 26 de fevereiro, Oruam foi detido sob suspeita de favorecimento pessoal. O artista estava abrigando um indivíduo foragido da Justiça, que também foi preso no mesmo dia.
Conforme o Código Penal, o crime de “favorecimento pessoal” se enquadra nos Crimes contra a Administração da Justiça.
O rapper saiu da delegacia no Rio de Janeiro no mesmo dia da prisão, após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), um registro para crimes de menor potencial ofensivo, com pena máxima de até dois anos.
20 de fevereiro
Em 20 de fevereiro, Oruam foi detido após ser abordado em uma blitz no Rio de Janeiro. Na ocasião, Oruam realizou uma manobra perigosa, denominada “cavalo de pau”, em frente à viatura da Polícia Militar.
Posteriormente, o rapaz de 23 anos afirmou que a ação estava sendo registrada em uma gravação.
O artista foi encaminhado à 16ª Delegacia de Polícia Civil, na Barra da Tijuca (RJ). A 16ª DP (Barra da Tijuca) informou que ele foi autuado em flagrante por direção perigosa e liberado em seguida.
MC Poze do Rodo
O amigo de Oruam e um dos maiores nomes do funk brasileiro, Mc Poze do Rodo, também enfrentou problemas recentes com a polícia do Rio de Janeiro. A última prisão resultou na liberdade de outros artistas do gênero.
vinte e nove de maio
Poze foi preso em 29 de maio, em sua residência no Rio de Janeiro, por apologia ao crime e suposto envolvimento com o Comando Vermelho (CV). A Polícia Civil investigou shows em áreas controladas pela facção, letras de músicas que exaltam armas e o CV.
O artista funk foi libertado em 2 de junho. Ao sair, foi recebido pela esposa, Vivi Noronha, em um veículo de luxo do casal.
O Judiciário censurou a atuação da Polícia Civil do Rio de Janeiro na detenção.
Conheça o MC Poze do Rodo.
O desembargador Peterson Barroso Simão, da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, mencionou que o cantor foi preso e tratado de forma inadequada, com grande repercussão na mídia.
Setembro de 2019
Em 28 de setembro de 2019, foi detido sob acusação de apologia ao crime, corrupção de menores e tráfico de drogas após um show em Sorriso, Mato Grosso. Imediatamente após a detenção, Poze alcançou notoriedade com músicas que atingiram milhões de visualizações.
DJ Rennan da Penha
Em 2023, o DJ Rennan da Penha foi absolvido de uma acusação de tráfico de drogas, em um processo que remonta a 2015. O produtor foi acusado de associação ao tráfico e teve sua defesa auxiliada pelo Instituto de Defesa da População Negra (IDPN).
Após mais de sete anos de tramitação, o DJ foi preso em duas ocasiões. A primeira, por meio de prisão preventiva em 2016, e posteriormente solto e absolvido em primeira instância.
O DJ comunicou o veredicto do processo por meio de suas redes sociais. “Vitória do funk e da favela. Sempre acreditamos na Justiça”, escreveu. A segunda prisão ocorreu em 2019, quando Rennan foi condenado em segunda instância a seis anos e oito meses de prisão.
Fonte por: CNN Brasil