Os casos de dengue em 2023 já ultrapassaram o número total registrado em 2022

Com as altas temperaturas em todo o país e as chuvas deste ano, há um ambiente propício para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Os casos registrados já atingiram 1,5 milhão neste ano, um aumento de 16,5% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme dados do Ministério da Saúde.

Além dos cuidados diários para evitar a reprodução do mosquito, como a eliminação de água parada em locais como telhados, calhas, garrafas, pneus e reservatórios de água sem tampa, é fundamental ficar atento aos primeiros sinais da doença. Estes incluem febre súbita acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor nos olhos, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

Esses sintomas podem se assemelhar aos da Zika e Chikungunya, também transmitidas pelo Aedes, e em alguns casos, podem ser confundidos com os sintomas da COVID-19. Essa semelhança pode levar a equívocos no tratamento, como automedicação, atraso no diagnóstico e, consequentemente, no início do tratamento adequado.

“A medicina diagnóstica desempenha um papel fundamental ao oferecer exames com laudos precisos para uma definição diagnóstica segura. Isso permite que o médico determine e conduza o tratamento de maneira eficaz, com assistência e manejo clínico apropriados”, explica a médica hematologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, Maria do Carmo Favarin.

“Hoje o exame de antígeno NS1, ideal para o diagnóstico nos primeiros cinco dias de sintomas, fornece o resultado em até um dia, e a pesquisa de anticorpos IgG e IgM, realizada para casos com mais de 5 dias de sintomas, traz ainda a possibilidade de realizar um único exame o diagnóstico das três doenças disseminadas pelo Aedes, Dengue, Zyka e Chikungunya com resultado em até dois dias”, explica.

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É crucial procurar um médico assim que você notar qualquer sintoma. Isso é essencial para obter um diagnóstico preciso e iniciar o tratamento adequado.