Os Estados Unidos não identificam justificativa imediata para suspender a operação do Boeing 787 após o acidente
A avaliação é conduzida pelo secretário de Transportes dos Estados Unidos, Sean Duffy, e pelo chefe interino da Administração Federal de Aviação, Chris Rocheleau.

As autoridades americanas declararam nesta quinta-feira (12) que não identificaram dados de segurança imediatos que justificassem a suspensão dos voos da Boeing 787 após o acidente fatal da Air India, que ceifou mais de 240 vidas.
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A avaliação é do secretário de Transportes, Sean Duffy, e do chefe interino da Administração Federal de Aviação (FAA), Chris Rocheleau, que emitiram declarações em uma coletiva de imprensa e afirmaram ter visualizado vídeos do acidente na Índia.
Duffy informou ter dialogado com a presidente do Conselho Nacional de Segurança de Transportes (NTSB, na sigla em inglês), Jennifer Homendy. Uma equipe da NTSB e da FAA, com o apoio da Boeing e da fabricante de motores GE Aerospace, estava a caminho da Índia, segundo Duffy.
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“Eles precisam avaliar a situação diretamente e pessoalmente. No entanto, seria cedo demais para isso”, declarou Duffy.
As pessoas estão assistindo aos vídeos e tentando avaliar o que ocorreu, o que nunca é uma forma eficaz e inteligente de decidir sobre o que aconteceu.
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Duffy declarou que a FAA está examinando os dados em conjunto com a Boeing e a GE durante a investigação do acidente.
O secretário também ressaltou que o governo dos EUA “não hesitará em aplicar quaisquer recomendações de segurança que se apresentarem”.
Monitoraremos os acontecimentos e priorizaremos a segurança.
À medida que avançamos nessa investigação, se houver qualquer informação disponível para nós em relação a riscos, nós reduziremos esses riscos.
Duffy afirmou que a FAA está preparada para alocar recursos suplementares a fim de obter os dados necessários para assegurar a segurança do público em voo.
Fonte por: CNN Brasil