Na terça-feira (3), as principais lideranças que se opõem às privatizações em São Paulo são membros de partidos que não fazem parte do governo do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e são destacados também na base de apoio do governo Lula (PT).
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José Faggian é o presidente do Sintaema, que é o sindicato dos funcionários da Sabesp. Ele confirmou que é filiado ao PC do B e também é dirigente do diretório paulista do partido.
“Eu sou filiado ao PC do B há mais de 20 anos. Mas não entendo o que isso tem a ver com a greve. A greve é um movimento dos trabalhadores e não do partido PC do B”, explicou.
Camila Lisboa é a presidente do Sindicato dos Metroviários e faz parte do PSOL.
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Ela confirmou que está filiada ao partido, mas discorda da ideia do Palácio dos Bandeirantes de que a greve tem motivação política.
“A greve é motivada principalmente pela defesa dos direitos trabalhistas ameaçados pela privatização. Além disso, se trata de uma greve em nome do interesse público, pois estamos questionando os projetos de transporte público e saneamento no estado de São Paulo”, afirmou.
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Ela disse ainda que “quem decidiu a greve foi a assembleia dos metroviários com mais de 1.400 pessoas, portanto não importa a qual partido sou filiada”.