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Os sindicatos estão confiando na possibilidade de um apagão para conquistar apoio contra a privatização da Sabesp


Os sindicatos estão confiando na possibilidade de um apagão para conquistar apoio contra a privatização da Sabesp
(Foto Reprodução da Internet)

Enquanto o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) busca aprovar o projeto de desestatização da Sabesp na Assembleia Legislativa, o movimento contrário à iniciativa recebeu o apoio do Sindicato dos Professores. Eles contam com o apagão de energia em São Paulo como um elemento para angariar apoio da população para uma nova greve em várias categorias.

Na paralisação ocorrida em 3 de outubro contra a privatização da Sabesp, o trânsito na cidade de São Paulo atingiu uma lentidão de 767 quilômetros à noite. Apenas quatro linhas de transporte sobre trilhos operaram normalmente, sendo que duas linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) foram abertas mais tarde ao longo do dia.

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“O apagão em São Paulo reforçou a narrativa contra a privatização da Sabesp”, disse Camila Lisboa.

O deputado Barros Munhoz (PSDB), relator do projeto na Alesp, rebateu: “A greve foi bastante popular e só resultará em desgaste para os organizadores. Isso não terá impacto no andamento do projeto na Alesp,” afirmou.

O governo estadual planeja seguir a mesma estratégia da greve anterior, lançando uma ofensiva jurídica contra os sindicatos e engajando-se em um confronto público com eles. Os sindicatos serão acusados de utilizar politicamente a greve.

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