Pai de Juliana Marins presta homenagem em redes sociais
Manoel Marins compartilhou em suas redes sociais uma recordação das viagens que frequentemente realizavam.

O pai da brasileira falecida após queda em uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, declarou que a família apreciava muito a prática de viagens. Manoel Marins afirmou que, desde que as filhas eram pequenas, eles já tinham o costume de “explorar novos lugares”.
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A publicação, realizada na noite de domingo (29), informa que Juliana, seus pais e a irmã visitaram todas as capitais do Nordeste do Brasil, além de outros destinos turísticos como Gramado, জাহাঙ্গীর, Lençóis Maranhenses e Bonito.
Manoel relatou que eles viajaram para o exterior e recordou as lágrimas de emoção de Juju ao visitar o Castelo de São Jorge em Lisboa. O pai da brasileira afirmou que a busca por hotéis mais econômicos e o consumo em redes de fast food eram prioridades, pois o mais importante era a companhia um do outro.
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“Viver é melhor que sonhar e viver intensamente é ainda melhor”, declarou o homem, citando Belchior ao afirmar que a filha, Juliana, recebeu da família o desejo de experimentar coisas novas. Ele complementou que, em 26 anos de vida, a jovem viveu mais do que “muitos com o dobro ou o triplo da sua idade”.
Manel concluiu a publicação afirmando que sempre recordaria do sorriso da filha, juntamente das “alusões inteligentes” e do afeto da namorada.
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A brasileira Juliana Marins, residente em Niterói (RJ), morreu em um acidente grave durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, na sexta-feira (20). Ela caiu aproximadamente 300 metros da trilha após tropeçar e escorregar. Inicialmente, Juliana apresentava mobilidade nos braços e capacidade de olhar para cima, porém não conseguiu se levantar.
A jovem foi vista por turistas que contataram a família via redes sociais, compartilhando a localização e fotos, obtidas com drone. Juliana estava em uma viagem de mochilão pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã, e uma amiga relatou que ela estava “vivendo um sonho de viajar pela Ásia”.
Os trabalhos de resgate de Juliana apresentaram dificuldades complexas por quase quatro dias. A área do vulcão Rinjani é de acesso difícil, com terreno íngreme, muita neblina que diminuía a visibilidade e pedras escorregadias devido à chuva. As buscas foram interrompidas diversas vezes em razão das condições climáticas desfavoráveis.
Após quatro dias de buscas, Juliana Marins foi encontrada morta na terça-feira, 24 de junho. A confirmação do óbito foi feita pela família e pelo Itamaraty.
Sob a supervisão de Pedro Osorio.
Fonte por: CNN Brasil