Papa Leão assume responsabilidade em relação às inteligências artificiais em diácom jornalistas
O Vaticano solicita o encerramento de ideologias e a liberdade de jornalistas detidos, enfatizando a relevância de uma mídia livre.

O papa Leão XIV realizou, na segunda-feira (12.mai.2025), seu primeiro diácom jornalistas internacionais, que se congregaram na Sala Paulo IV, no Vaticano. Na ocasião, o líder religioso abordou questões relacionadas às responsabilidades no emprego de inteligência artificial, solicitou a libertação de profissionais da mídia detidos e clamou pelo encerramento das ideologias.
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Leão identificou o potencial da inteligência artificial em um cenário tecnológico em evolução, mas enfatizou a importância de seu uso responsável, visando a produção de benefícios para a humanidade.
Observando a evolução tecnológica, essa missão se torna ainda mais necessária. Considero, em particular, a inteligência artificial com seu vasto potencial, que demanda, no entanto, responsabilidade e prudência para direcionar os instrumentos ao bem comum, a fim de que possam gerar benefícios para a humanidade. Essa responsabilidade se aplica a todos, em função da idade e dos papéis sociais, afirmou Leão.
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O papa reiterou a questão dos conflitos globais, tema já abordado em sua primeira missa de domingo, ocorrida ontem (11.mai) na Praça de São Pedro. Na ocasião, o pontífice solicitou: “Guerra nunca mais!”. Além disso, ofereceu apoio e defendeu a liberdade de jornalistas detidos em decorrência desses conflitos.
A Igreja reconhece nas testemunhas que relatam a guerra mesmo à custa de suas vidas, a coragem de quem defende a dignidade, a justiça e o direito dos povos à informação, porque somente os povos informados podem fazer escolhas livres. O sofrimento destes jornalistas presos interpela a consciência das Nações e da Comunidade internacional, chamando-nos a todos a salvaguardar o bem precioso da liberdade de expressão e de imprensa.
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O papa defendeu que um dos desafios centrais da comunicação reside em promover clareza e objetividade na linguagem, que frequentemente se torna “muitas vezes ideológica ou tendenciosa”. Leão afirmou que a comunicação é “a criação de uma cultura, de ambientes humanos e digitais que se tornam espaços de diáe discussão”.
Desarmemos a comunicação de todo preconceito, rancor, fanatismo e ódio; purifiquemo-la da agressividade. Não precisamos de uma comunicação estrondosa e muscular, mas de uma comunicação capaz de ouvir, de acolher a voz dos frágeis que não têm voz. Desarmemos as palavras e ajudaremos a desarmar a Terra. Uma comunicação desarmada e desarmante permite-nos partilhar uma visão diferente do mundo e agir de modo coerente com a nossa dignidade humana.
Fonte: Poder 360