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A expectativa de progresso nas negociações de paz cresceu após a reunião de Zelensky com líderes europeus e Donald Trump, ambas em Washington na segunda…

19/08/2025 9h48

3 min de leitura

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WASHINGTON (United States), 18/08/2025.- Ukraine's President Volodymyr Zelensky meets with United States President Donald J Trump (not pictured) in the Oval Office of the White House in Washington, DC, USA, 18 August 2025. European Leaders are at the White House in support of President Zelenskyy following President Trump’s meeting with President Vladimir Putin of Russia in Anchorage, Alaska, USA, on August 15, 2025. (Rusia, Ucrania, Estados Unidos) EFE/EPA/AARON SCHWARTZ / POOL

Aliados da Ucrânia se reúnem nesta terça-feira (19) para discutir os resultados das recentes conversas que buscam finalizar a guerra com a Rússia, após os rumores de que Vladimir Putin e Volodimir Zelensky poderiam se encontrar para negociar a paz. As expectativas por um progresso elevaram-se após o encontro do presidente ucraniano e dos líderes europeus com Donald Trump na segunda-feira (18), que declarou ter também conversado por telefone com o russo. O conflito, que ceifou dezenas de milhares de vítimas, permanece em grande parte paralisado, apesar de alguns avanços recentes da Rússia.

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, declarou nesta terça-feira que qualquer acordo de paz com Kiev deve considerar os interesses de segurança de Moscou. “Sem respeito pelos interesses de segurança da Rússia, sem respeito total pelos direitos dos russos e dos falantes de russo que vivem na Ucrânia, não se pode falar de acordos de longo prazo”, afirmou Lavrov ao canal de TV estatal Rossiya 24.

O ministro também mencionou a possibilidade de uma reunião entre Putin e Zelensky, que seria a primeira desde a invasão russa há mais de três anos, ressaltando que o encontro deverá ser preparado “minuciosamente”.

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Coalizão de voluntários

Quase 30 aliados de Kiev se reuniram nesta terça-feira por videoconferência para discutir os avanços, afirmou o presidente francês, Emmanuel Macron, que esteve em Washington na segunda-feira para o encontro com Trump. A reunião da denominada “coalizão de voluntários” manterá informados sobre o que for decidido, afirmou Macron ao canal de notícias francês LCI. “Imediatamente depois, começaremos a trabalhar de forma concreta com os americanos”.

O presidente francês e o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, copresidirão a reunião, na qual serão discutidos “os próximos passos” para a Ucrânia, informou um porta-voz do governo britânico à AFP.

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Macron propôs que Genebra sedie o encontro Putin-Zelensky, mas indicou que “depende da Ucrânia” decidir sobre concessões territoriais, abrangendo áreas do leste do Donbass, que continuam sob controle ucraniano.

O ministro das Relações Exteriores, Ignazio Cassis, declarou que a Itália disponibilizaria “imunidades” ao presidente russo caso ele participasse de uma “conferência de paz”, mesmo com a ordem de prisão internacional contra o líder do Kremlin.

Segurança assegurada.

Trump, que se reuniu na semana passada com Putin no Alasca, escreveu em sua rede Truth Social, após as reuniões de segunda-feira, que “todos estão muito felizes com a possibilidade de PAZ para RÚSSIA e UCRÂNIA”. “Após as reuniões, telefonei para o presidente Putin e iniciei os preparativos para um encontro entre ele e o presidente Zelensky, em local a ser definido”, acrescentou. Trump disse que depois será organizada uma reunião trilateral com os dois líderes.

O chefe de Governo da Alemanha, Friedrich Merz, que fazia parte da delegação europeia, declarou que Putin concordou com a realização da reunião bilateral nas próximas duas semanas. Zelensky afirmou estar “pronto” para o encontro.

Apesar dos alegados avanços, Macron alertou que “Putin raramente cumpriu seus acordos” e acusou o russo de ser um “predador” e um “agressor em nossas portas”. “Ele tem sido consistentemente uma força desestabilizadora. Ele tenta redefinir as fronteiras para ampliar seu poder”, acrescentou.

Segurança assegurada.

A reunião entre Trump e Putin na sexta-feira passada não resultou em um cessar-fogo e os ataques diários de drones da Rússia contra a Ucrânia continuaram. Zelensky visitou a Casa Branca para conversar com Trump após o presidente americano solicitar que ele fizesse concessões à Rússia. O líder ucraniano também se reuniu a sós com o mandatário americano na Sala Oval, em seu primeiro encontro no local desde a acalorada discussão exibida para todo o mundo em fevereiro.

Zelensky declarou que o encontro de segunda-feira foi o mais positivo que teve com Trump até então. Trump, por outro lado, afirmou ter discutido as asseguradas de segurança para a Ucrânia e complementou que Putin as aceitou, mas rejeitou o antigo desejo de Kiev de aderir à OTAN. As garantias “serão oferecidas pelos diversos países europeus, em coordenação com os Estados Unidos da América”, declarou.

O jornal Financial Times, que possui uma publicação que teve acesso, relatou que a Ucrânia havia se comprometido a adquirir 100 bilhões de dólares em armamentos americanos, com financiamento da Europa, em contrapartida a garantias de segurança por parte de Washington.

Com informações da AFP

Publicado por Nícolas Robert

Fonte por: Jovem Pan

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