O governo dos Estados Unidos enfrentou o encerramento mais longo em sua história, iniciado em 5 de outubro. A paralisação, que já dura 36 dias, impacta milhões de americanos, com cortes em serviços essenciais e atrasos nos pagamentos a funcionários públicos.
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O impasse começou em 1º de outubro, devido à falta de acordo sobre o orçamento federal, com a saúde sendo o principal ponto de discordância.
A paralisação do Congresso reflete a disputa entre democratas e republicanos. Os democratas condicionam a aprovação do orçamento à renovação dos subsídios federais de saúde para famílias de baixa renda. Por outro lado, os republicanos argumentam que a oposição está usando o orçamento para promover pautas adicionais.
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A situação tem gerado dificuldades para milhares de funcionários públicos que não recebem seus salários.
Projetos de curto prazo para reabrir o governo foram rejeitados mais de uma dúzia de vezes no Senado. O líder republicano no Senado, John Thune, reconheceu que esta é a paralisação mais severa já registrada, expressando a esperança de uma resolução nos próximos dias.
A questão da saúde continua sendo o principal obstáculo, com a renovação do Affordable Care Act (Obamacare) sendo central para o acordo.
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Senadores buscam um acordo emergencial, propondo um pacote limitado focado em áreas de consenso, como agricultura, infraestrutura militar e programas sociais pontuais. O objetivo é evitar o agravamento da crise até o feriado de Ação de Graças, em 27 de novembro.
No entanto, a renovação dos subsídios do Obamacare permanece como a principal barreira, com democratas e republicanos mantendo posições divergentes.
O presidente Donald Trump sugeriu eliminar a regra do filibuster, mas a proposta foi rejeitada por aliados republicanos. A expectativa é que um novo projeto seja apresentado nos próximos dias, exigindo a aprovação das duas Casas do Congresso e a Casa Branca.
Até que uma solução seja alcançada, o país permanece paralisado, com impactos significativos na economia e na vida dos cidadãos americanos.
