Paris: 10 anos de luto e memória após ataque terrorista que ceifou 132 vidas

Paris revive o luto de 10 anos após ataque terrorista de 2015. Família de Manuel Dias relembra a dor e a ausência. Salah Abdeslam preso, aberto à justiça restaurativa

13/11/2025 11:59

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Paris: 10 anos de luto e memória após ataque terrorista que ceifou 132 vidas
(Imagem de reprodução da internet).

10 Anos de Luto e Memória em Paris

Em 13 de novembro de 2015, Paris foi palco de um ataque terrorista que ceifou a vida de 132 pessoas. O evento, que ocorreu em cafés, bares e uma sala de espetáculos, marcou profundamente a cidade e o país. Dez anos após os ataques, a dor permanece, e a França se lembra das vítimas, dos feridos, de suas famílias e entes queridos.

Relembrando o Ataque

O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou os atentados, que foram os mais violentos da década de 2010 na Europa. O ataque começou nas imediações do Stade de France, onde a seleção da França disputava um amistoso contra a Alemanha. Uma pessoa, Manuel Dias, faleceu na área do estádio.

“Meu pai amava a vida”, lembrou emocionada Sophie Dias, filha de Manuel Dias. “Nunca esqueceremos. Dizem-nos para virar a página dez anos depois, mas a ausência é imensa, o impacto continua intacto e a incompreensão ainda reina”, acrescentou.

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Resistência e Consequências

Após o ataque, o então presidente francês, François Hollande, declarou a França “em guerra” contra os jihadistas e seu autoproclamado califado. Nove criminosos morreram durante os confrontos com a polícia, e o único membro vivo dos terroristas que executou os ataques, Salah Abdeslam, foi detido alguns meses depois na Bélgica.

A ameaça na Europa mudou desde 2015. Segundo o procurador antiterrorista Oliver Christen, a tendência na França passou de ataques a partir de zonas jihadistas para uma ameaça por parte de pessoas cada vez mais jovens, inclusive menores de idade, que já vivem no país. “Passam muito tempo nas redes sociais”, onde os “algoritmos” os conduzem a conteúdos de “extrema violência”.

Memória e Justiça Restaurativa

Em 2019, as forças apoiadas pelos Estados Unidos derrotaram em 2019, no leste da Síria, os últimos vestígios do autoproclamado califado do EI, que atraiu residentes franceses e inspirou os ataques de Paris. Salah Abdeslam permanece preso e está aberto à ideia de conversar com as vítimas dos ataques, caso desejem participar de uma iniciativa de “justiça restaurativa”.

Um projeto de museu-memorial está em desenvolvimento. O Museu Memorial do Terrorismo, que deve abrir as portas em 2029, abrigará quase 500 objetos relacionados aos ataques ou às suas vítimas – como um ingresso do show no Bataclan –, fornecidos pelas famílias.

Um Legado de Memória e Resistência

Em 13 de novembro de 2015, Paris se uniu em luto e memória. A dor dos sobreviventes e familiares das vítimas permanece, mas a cidade reafirma sua resistência e compromisso com a justiça e a paz. A memória dos 132 falecidos será sempre um farol de esperança e um lembrete da importância de combater o extremismo e a intolerância.

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