Parlamento adota medida que flexibiliza direito à terra, revogando Marco Temporal. Decisão gera insegurança jurídica e debate sobre povos indígenas.
Mais uma vez, uma decisão do Parlamento foi levada à Justiça, desta vez em relação ao questionamento sobre o direito à terra. A medida derruba a tese do Marco Temporal, que havia sido estabelecida pela Constituição de 1988 e reforçada pelo julgamento da Raposa Serra do Sol em 2009.
A decisão se baseia em um argumento do ministro Gilmar Mendes, datado de 2009, que ressalta a possibilidade de ocupação de terras por povos indígenas em qualquer período, abrindo caminho para reivindicações de posse. O ministro argumenta que é razoável supor que, em algum momento, alguma comunidade indígena tenha habitado uma área, gerando um risco de litígio.
O Marco Temporal, segundo o ministro, foi criado para estabelecer limites claros para essas disputas, evitando insegurança jurídica. A intenção não é prejudicar os povos indígenas, que representam apenas 0,8% da população brasileira e detêm 14% do território nacional.
Apesar disso, o ministro alerta que a revogação do Marco Temporal pode gerar consequências negativas, como a insegurança jurídica, que dificulta o desenvolvimento econômico e a redução da pobreza. É fundamental preservar a cultura e o bem-estar dos povos indígenas, oferecendo acesso a serviços de saúde e assistência social.
Autor(a):
Aqui no ZéNewsAi, nossas notícias são escritas pelo José News! 🤖💖 Nós nos esforçamos para trazer informações legais e confiáveis, mas sempre vale a pena dar uma conferida em outras fontes também, tá? Obrigado por visitar a gente, você é 10/10! 😊 Com carinho, equipe ZéNewsAi 📰 (P.S.: Se encontrar algo estranho, pode nos avisar! Adoramos feedbacks fofinhos! 💌)
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!