A Assembleia Parlamentar do Irã aprovou, em data não especificada, o encerramento do Estreito de Ormuz, principal via de navegação para as exportações dos países do Golfo Pérsico, que incluem Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã, Iraque e Kuwait.
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A rota atual é responsável pelo fornecimento de 20% da demanda mundial por petróleo. Resta ao Conselho de Segurança do Irã e ao líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, determinar se a medida será implementada.
O bloqueio do Estreito de Ormuz é uma retaliação do Irã após os EUA terem atacado, no sábado (21.jun), as instalações nucleares do país e anunciado o envolvimento do Irã no conflito com Israel.
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A medida, contudo, impacta o mercado global de petróleo, que já tem apresentado alta na cotação do barril desde o início do conflito, em 12 de junho (horário de Brasília). Na última semana, o barril tipo Brent (cotação internacional) encerrou com sucessivas altas. Na sexta-feira, houve queda, mas a decisão de fechar o estreito de Ormuz deverá refletir na cotação na segunda-feira (23.jun), com possível nova alta.
No sábado, pelo menos seis bombardeiros B-2 dos EUA atacaram as instalações nucleares do Irã. Após a ação militar, o presidente Donald Trump (republicano) compartilhou uma mensagem que dizia: “Fordow já era”.
A Fordow é uma instalação nuclear erguida no início dos anos 2000, em um local subterrâneo dentro do Irã. A geografia da região oferece proteção, sobretudo contra ataques aéreos. Israel não possui os recursos necessários para desativar essa instalação.
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O general Dan Caine, comandante do Estado-Maior Conjunto dos EUA, no domingo (22.jun) optou por não declarar que as instalações foram “destruídas”, como o presidente Donald Trump havia afirmado. Em vez disso, ele descreveu os danos como “severos”.
Fonte por: Poder 360