Partidários de Lula manifestam críticas à saída de Zambelli do país

Deputada federal julgada e condenada a 10 anos pelo STF anuncia sua saída do Brasil para se estabelecer na Europa com afastamento.

04/06/2025 0h41

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(Imagem de reprodução da internet).

Deputados ligados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestaram críticas em relação à saída da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) do país.

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A deputada informou que solicitará licença não remunerada do cargo para residir na Europa. Zambelli foi sentenciada a 10 anos de prisão por unanimidade pela 1ª Turma do STF em 14 de maio deste ano.

O líder do Governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), declarou em seu perfil no X (ex-Twitter) que o anúncio “expõe a verdadeira face da extrema-direita: a postura de inimiga da democracia como ideologia e a violência e a fuga como método”.

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Guimarães deu os parabéns à PF, ao Ministério Público e ao STF pelo “excelente trabalho de investigação e formulação do processo e pela justa condenação”. O congressista afirmou: “A democracia está vencendo! Viva a democracia!”

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) também criticou a deputada, ironizando o anúncio de Zambelli de que solicitaria licença do mandato, tendo em vista que ela já teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral.

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Correia também comparou a decisão em relação ao comportamento de Zambelli com o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está sendo investigado por ações nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.

A deputada já declarou que irá regularizar o mesmo pedido de licença que o deputado federal Eduardo Bolsonaro apresentou em 20 de março.

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) criticou o uso da cidadania italiana por uma colega, afirmando que se tornou uma espécie de “novo habeas corpus preventivo” para os aliados do ex-presidente.

Ele acusou de atacar a democracia brasileira e, quando a Justiça os alcança, fogem para se proteger no exterior.

O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) classificou a decisão como “patriotismo de aeroporto”.

“Gritavam ‘Brasil acima de tudo’ e escapavam na primeira conexão”, escreveu Boulos.

Fonte por: Poder 360

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