Partido de oposição manifesta apoio a Zambelli

Deputados da oposição manifestaram apoio à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) nesta sexta-feira (9.mai.2025), na mesma data em que a Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu por maioria condenar Zambelli e o hacker Walter Delgatti, acusados de invasão de sistema de computador e falsidade ideológica.

O presidente do PL na Câmara dos Deputados, Sônia Calegário, declarou que Zambelli conta com o “apoio incondicional” da bancada do partido na Câmara dos Deputados. Já o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) sustentou que a deputada é “alvo de mais uma perseguição política disfarçada de justiça“.

Sostenes Cavalcante disse que se trata de uma “perseguição à direita” e que “segue implacável”. Ele declarou: “Vamos reagir com coragem, união e estratégia. Em 2026, construiremos um Senado altivo, combativo e pronto para restaurar o equilíbrio da República!”

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Van Hattem afirmou em X: “A divergência ideológica está sendo criminalizada no Brasil. Força, Zambelli! Conte comigo nessa batalha”.

A deputada Carol de Toni (PL-SC) criticou o ministro Alexandre de Moraes do STF. Ela declarou: “Quando a Câmara tenta reagir aos abusos, ocorre a retaliação. E o Senado permanece inerte. A ditadura da toga não é exagero. É uma realidade e precisa ser enfrentada”.

O deputado federal Hélio Lopes (PL-RJ) também declarou apoiar a deputada: “Zambelli, siga firme! A justiça divina nunca falha”.

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Compreenda o caso.

A Polícia Federal concluiu, em fevereiro de 2024, o inquérito que investigava a invasão aos sistemas do CNJ, indiciando Zambelli e Delgatti.

A investigação aponta que a invasão teria ocorrido após o pagamento de R$ 40.000,00 realizado pela deputada para um hacker obter acesso a “qualquer sistema do Judiciário”. Essa informação foi apresentada pela defesa de Delgatti durante as investigações, embora Zambelli tenha negado envolvimento.

Em novembro de 2023, a defesa da deputada apresentou uma petição à PF sustentando que Walter Delgatti sofria de mitomania. No depoimento ao CPMI do 8 de Janeiro, em agosto de 2023, o hacker reiterou sua versão, afirmando que o pedido para atacar os sistemas judiciais foi feito pela parlamentar.

Fonte: Poder 360