Paulo Roberto Castro exige transferência de líderes do Comando Vermelho para presídios federais

Governo do Rio transfere líderes do Comando Vermelho para presídios federais. A medida, liderada por Paulo Roberto Castro, busca enfraquecer facções criminosas

12/11/2025 11:58

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Paulo Roberto Castro exige transferência de líderes do Comando Vermelho para presídios federais
(Imagem de reprodução da internet).

O governador do Rio de Janeiro, Paulo Roberto Castro (PL), anunciou que sete indivíduos condenados como líderes do Comando Vermelho (CV) cumprindo pena no estado serão transferidos para presídios federais. A medida, confirmada nesta quarta-feira (12), representa um passo adicional no esforço para enfraquecer as facções criminosas e reduzir suas conexões, visando restaurar a tranquilidade da população fluminense.

Castro enfatizou que a segurança pública é um desafio nacional que demanda colaboração, inteligência e coragem entre os diferentes níveis de governo.

Para viabilizar a transferência dos presos, o governador Castro procurou o Ministério da Justiça. A iniciativa surge após tensões com o governo federal em relação a estratégias de combate ao crime organizado e reclamações sobre a falta de apoio da União na Operação Contenção.

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O objetivo é reafirmar o papel do governo do Rio de Janeiro nas ações de segurança pública e no protagonismo contra o crime.

Os indivíduos a serem transferidos são: Arnaldo da Silva Dias (“Naldinho”), condenado a 81 anos, 4 meses e 20 dias de prisão; Carlos Vinicius Lírio da Silva (“Cabeça do Sabão”), condenado a 60 anos, 4 meses e 4 dias de prisão; Eliezer Miranda Joaquim (“Criam”), condenado a 100 anos, 10 meses e 20 dias de prisão; Fabrício de Melo Jesus (“Bicinho”), condenado a 65 anos, 8 meses e 26 dias de prisão; Marco Antônio Pereira Firmino da Silva (“My Thor”), condenado a 35 anos, 5 meses e 26 dias de prisão; Alexander de Jesus Carlos (“Choque”), condenado a 34 anos e 6 meses de prisão; e Roberto de Souza Brito (“Irmão Metralha”), condenado a 50 anos, 2 meses e 20 dias de prisão.

A medida segue a solicitação do governo fluminense. Todos os citados, com exceção de Riam Mota, já estavam presos no momento da Operação Contenção, que resultou em 121 mortes nos complexos da Penha e do Alemão. O Ministério da Justiça informou que continuará oferecendo suporte às polícias fluminenses.

A autorização para a transferência foi concedida pelo juiz Rafael Estrela Nóbrega da Vara de Execuções Penais.

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