PDT enfrenta divisão interna e questionamento sobre seu papel como base do governo Lula?
A decisão foi divulgada após reunião de parlamentares do partido; no Senado, o tema ainda será debatido.

Caio Coppolla e José Eduardo Cardozo debateram, na terça-feira (06), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), a decisão de parlamentares do PDT de deixarem a base aliada do governo Lula.
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Copolla compreende que a saída de apoio ao governo Lula fragiliza ainda mais a base do PDT no Congresso. “Se um partido deixa a base do governo, esta base fica rachada por definição”, afirma.
Já Cardozo considera que a saída do PDT causa, no máximo, um incômodo e não uma fissura mais relevante na base de apoio de Lula.
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Um partido que historicamente esteve aliado, mas não deve se afastar para a oposição, adota uma postura mais independente até que os diás com o partido sejam retomados, esclarece.
A decisão dos deputados do partido, tomada por unanimidade, ocorreu após uma reunião. A escolha de permanecer “independente” se segue à saída do presidente licenciado do PDT, Carlos Lupi, do Ministério da Previdência Social.
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Ele renunciou após a repercussão do escândalo da fraude bilionária do INSS envolvendo aposentados e pensionistas.
O líder da bancada do PDT na Câmara, Hélio Heringer (MG), afirmou que a decisão está relacionada às insatisfações com o governo e as perspectivas para as eleições do próximo ano.
No Senado, o líder Weverton Rocha, do Maranhão, declarou que ainda manterá conversas com as senadoras para determinar um posicionamento. Contudo, a expectativa é que o apoio ao governo na casa persista.
Fonte: CNN Brasil