a iminente saída de Jorge Sampaoli, nono técnico do Flamengo desde 2019, promete ter impacto além das quatro linhas. grupos políticos articulam levar aos poderes do clube um pedido de impeachment do presidente Rodolfo Landim por conta dos valores gastos em multas rescisórias.
Rodolfo Landim foi eleito em 2019 e, atualmente, cumpre seu segundo mandato, que vai até o fim de 2024. Neste período, o clube já desembolsou cerca de R$ 37 milhões com as demissões de Doménec Torrent, Rogério Ceni, Paulo Sousa e Vitor Pereira. A saída de Sampaoli custará cerca de R$ 8 milhões. O ex-presidente do Flamengo, Márcio Braga, é um dos nomes mobilizados. Os sócios e conselheiros estudam como fundamentar o pedido de impeachment para levar a proposta aos poderes do clube.
De acordo com o estatuto, o Conselho Deliberativo deve gerenciar o processo. No entanto, Antônio Alcides, que é o atual presidente do CoDe, está sendo criticado na Gávea pela forma como liderou sessões que acabaram em desordem na Gávea. Ele também pode ser objeto de um pedido de impeachment.
A insatisfação com o presidente do CoDe é explicada por dois casos ocorridos em reuniões. Tais casos tiveram como tópicos a proposta de emenda com o objetivo de impedir candidaturas ao Flamengo de membros com cargo público e a cassação do título de grande benemérito de Kleber Leite. Ambas as situações ocorreram em 2023.