Pelo menos dez mortes foram registradas em Gaza devido à fome na última data, segundo o ministério
O número de mortes causadas pela fome e desnutrição está crescendo rapidamente, de acordo com informações oficiais.

No mínimo dez indivíduos faleceram por desnutrição na Faixa de Gaza nas últimas semanas, segundo o Ministério da Saúde palestino no território.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O número de mortes causadas pela fome e desnutrição está crescendo a um ritmo preocupante, afirmou o Dr. Munir al-Boursh, diretor-geral do Ministério da Saúde, em uma publicação no X.
“Não se tratam apenas de números: são pedidos de ajuda, um apelo humano que clama ao mundo para agir antes que seja tarde demais”, continuou ele.
LEIA TAMBÉM:
● A família real do Reino Unido possui uma regra essencial em suas viagens
● O governo Trump realizou a deportação de 150 mil indivíduos em um período de seis meses
● Powerball acumula e vai sortear R$ 2 bilhões neste sábado (26)
Esta atualização acontece após uma coalizão de mais de 100 organizações humanitárias internacionais ter solicitado que Israel suspendesse o bloqueio de Gaza, conforme notamos nesta manhã.
Compreenda o conflito na Faixa de Gaza
Desde outubro de 2023, Israel intensificou ataques na Faixa de Gaza, após o Hamas realizar um ataque terrorista contra o país.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Entre 7 de outubro de 2023 e 13 de julho de 2025, o Ministério da Saúde de Gaza comunicou que no mínimo 58 mil palestinos perderam a vida e mais de 138 mil ficaram feridos. Essa contagem abrange mais de 7.200 mortes desde o término do cessar-fogo em 18 de março deste ano.
O Ministério não diferencia entre civis e combatentes do Hamas em sua contagem, mas relata que mais de metade dos falecidos são mulheres e crianças. Israel afirma que pelo menos 20 mil são combatentes.
A ONU comunicou, em 11 de julho deste ano, que 798 indivíduos perderam a vida após tentar conseguir alimentos desde o final de maio, data em que a GHF (Fundação Humanitária de Gaza), com sede nos EUA, iniciou a distribuição de alimentos. Desses óbitos, 615 foram registrados em torno de áreas da GHF e 183 nas vias de corredores humanitários, notadamente da ONU.
O Órgão Central de Estatísticas da Palestina informou, em 10 de julho, que a população de Gaza havia diminuído de 2.226.544 em 2023 para 2.129.724. A estimativa indica que aproximadamente 100 mil palestinos deixaram Gaza desde o início do conflito.
Entre 7 de outubro de 2023 e 13 de julho de 2025, de acordo com fontes oficiais israelenses, cerca de 1.650 israelenses e estrangeiros perderam a vida em razão do conflito.
Inclui 1.200 mortos em 7 de outubro e 446 soldados mortos em Gaza ou na fronteira com Israel desde o início da operação terrestre em outubro de 2023. Desses, 37 soldados foram mortos e 197 feridos desde o aumento dos confrontos em março. Estima-se que 50 israelenses e estrangeiros permaneçam reféns em Gaza, incluindo 28 reféns que foram declarados mortos e cujos corpos estão sendo mantidos.
Desde 18 de março deste ano, o Exército de Defesa Israelense divulgou 54 ordens de evacuação, que cobrem aproximadamente 81% da área da Faixa de Gaza.
O PMA da ONU declarou que isso resultou no deslocamento forçado de mais de 700 mil pessoas nesse período.
Em 9 de julho, 86% da Faixa de Gaza encontravam-se em áreas militarizadas israelenses ou sob ordens de deslocamento. Diversas pessoas procuravam abrigo em locais de deslocamento superlotados, abrigos improvisados, edifícios e vias danificadas.
Fonte por: CNN Brasil