Pescadores recolheram 46 toneladas de resíduos das Baías de Guanabara e Sepetiba

A iniciativa, chamada Operação LimpaOca, é conduzida pela organização não governamental Guardiões do Mar e integra o Projeto Do Mangue ao Mar.

30/07/2025 19h26

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RIO DE JANEIRO, RJ, 24.03.2015: POLUIÇÃO-RIO - Poluição na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ), registrada nesta terça-feira (24) a 500 dias para os Jogos Olímpicos Rio 2016. O local será palco das provas de vela. (Foto: Marcelo Fonseca/Folhapress)

Pescadores e catadores de caranguejo removeram mais de 46 toneladas de lixo nas baías de Guanabara e Sepetiba, no Rio de Janeiro, entre junho de 2024 e julho de 2025. A iniciativa, chamada Operação LimpaOca, é coordenada pela ONG Guardiões do Mar e faz parte do Projeto Do Mangue ao Mar, que se estenderá até setembro deste ano, abrangendo uma área de 13 hectares.

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Na Baía de Guanabara, foram coletados 42.886 quilos de resíduos, com destaque para plásticos, na área conhecida como “Ilha de Lixo”. A operação contou com a participação de 84 pescadores e catadores de três comunidades locais.

Já na Baía de Sepetiba, a coleta resultou em 3.177 quilos de lixo na Ilha da Madeira, envolvendo 21 caiçaras.

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Além de promover a limpeza das baías, a operação também proporciona uma fonte de renda adicional para os pescadores durante o período de defeso do caranguejo-uçá, com uma bolsa-auxílio financiada pela Transpetro.

Rodrigo Gaião, gerente operacional do projeto, ressaltou a relevância da limpeza para a manutenção dos serviços ecossistêmicos e para a economia das comunidades envolvidas.

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Os tipos de resíduos mais encontrados durante a operação foram predominantemente plásticos, totalizando 38.347 kg, seguidos por produtos têxteis com 3.277 kg, borracha com 1.977 kg, vidro com 1.264 kg, madeira com 662 kg, material de pesca com 21 kg e metal com 4 kg. Esses dados evidenciam a gravidade da poluição nas baías.

Idealizada em 2001, a limpeza das baías visa garantir maior segurança aos pescadores, removendo materiais que podem ser perigosos.

Pedro Belga, presidente da ONG, destacou a importância do manguezal como uma fonte de renda e a necessidade de sua preservação.

A ação também traz benefícios para o turismo de base comunitária, conforme apontado por Rafael dos Santos, presidente da Associação de Catadores de Caranguejo de Magé.

Publicado por Patrícia Costa

Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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