Pesquisa indica que a acidificação dos oceanos excede os limites seguros desde o ano de 2020
A variação da acidez das águas oceânicas causa uma redução no pH e na concentração de carbonato de cálcio, impactando diretamente a criação de vida marinha.

A acidificação dos oceanos, decorrente da absorção excessiva de dióxido de carbono (CO2), já ultrapassou os limites considerados seguros para o equilíbrio do planeta desde 2020. Essa conclusão foi apresentada em uma pesquisa realizada pelo Laboratório Marinho de Plymouth, no Reino Unido. O estudo, que se baseou em medições recentes e em novos modelos computacionais, indica que o número de limites planetários excedidos aumentou de seis para sete. A alteração na acidez das águas oceânicas provoca uma diminuição no pH e na quantidade de carbonato de cálcio, o que afeta diretamente a formação de organismos marinhos, como os recifes de coral e os moluscos. Essas mudanças podem ter consequências significativas na fisiologia, no crescimento e na reprodução de diversas espécies, resultando em um impacto negativo na biodiversidade.
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Pesquisadores identificaram que, ao exceder esse ponto crítico, aproximadamente 60% das águas oceânicas com profundidade até 200 metros e 40% das águas da superfície foram impactadas. Essa situação preocupante reforça a necessidade de implementar medidas eficazes para diminuir as emissões de CO2 e estimular o armazenamento de carbono. Com o próximo Encontro das Nações Unidas sobre o Clima (COP30) previsto para ser realizado no Brasil, o estudo destaca a relevância de ações concretas para lidar com essa crise ambiental. A proteção dos oceanos é essencial não somente para a vida marinha, mas também para a saúde do planeta em geral.
publicado por Patrícia Costa
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Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.
Fonte por: Jovem Pan
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