Pesquisa revela que ‘estar no controle’ pode reduzir estresse no envelhecimento, afirmam universidades americanas

Estudo de universidades americanas revela que sentir controle sobre problemas aumenta a chance de resolvê-los, com efeito crescente com a idade.

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(Imagem de reprodução da internet).

A importância do controle percebido na redução do estresse

A sensação de estar no controle é fundamental para diminuir os níveis de estresse, especialmente à medida que envelhecemos. Essa conclusão é fruto de uma pesquisa realizada por universidades de diversos estados dos EUA, como Califórnia, Pennsylvania, Utah, Dakota do Sul e Arizona, publicada na Nature Communications.

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O estudo teve como objetivo investigar como a “sensação de controle percebido”, que é a crença de que as próprias ações podem influenciar resultados, se relaciona com a redução do estresse diário, como discussões ou problemas de trabalho, ao longo de uma década na vida adulta.

Resolução de estresses diários

Os pesquisadores utilizaram dados do Estudo Nacional de Experiências Diárias dos EUA, que entrevistou aproximadamente 1.700 adultos em 2005 e novamente em 2015. Foram realizados questionários por telefone durante oito dias consecutivos em ambos os períodos.

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Os cientistas coletaram relatos diários sobre a ocorrência de estresses, se foram resolvidos e a sensação de controle percebido. Os resultados indicaram que, em dias com maior sensação de controle, a taxa de resolução de estresses individuais foi de 66%, enquanto a taxa para estresses envolvendo outras pessoas alcançou 92%.

Além disso, os dados mostraram que, em 2015, a probabilidade de resolução era 89% maior em dias com maior controle, em comparação a 56% em 2005.

Perfil dos resultados

As respostas foram analisadas com base em idade, gênero, raça, escolaridade e condições socioeconômicas. Os entrevistados com ensino superior demonstraram uma percepção de controle mais elevada. Por outro lado, mulheres e pessoas não brancas tendem a relatar níveis menores de controle.

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Os pesquisadores alertaram que a amostra utilizada era predominantemente composta por pessoas brancas e de nível socioeconômico mais alto, o que pode limitar a generalização dos resultados. Contudo, enfatizam que a percepção de controle sobre estresses diários aumenta significativamente a probabilidade de resolvê-los.

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