Petrobras atualiza a primeira parte dos dividendos referentes ao terceiro trimestre de 2024

O pagamento ocorrerá em 20 de maio; o valor foi ajustado de acordo com a taxa Selic para R$ 0,37 por ação.

14/05/2025 11h45

2 min de leitura

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(Imagem de reprodução da internet).

A Petrobras revisou o valor da primeira parte dos dividendos do quarto trimestre de 2024. O montante aumentou de R$ 0,36 para R$ 0,37 por ação, com correção pela taxa Selic de 31 de dezembro de 2024 até a data do pagamento.

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O pagamento será na próxima terça-feira (20.mai.2025) para os acionistas registrados até 16 de abril de 2025. A segunda parcela, no valor de R$ 0,3548 por ação, será repassada em 20 de junho de 2025.

A operação será conduzida pelo Banco Bradesco, instituição depositária das ações da Petrobras. Todos os acionistas com cadastro atualizado receberão automaticamente o valor na conta bancária no dia do pagamento.

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RESULTADO DE 2024

Nos últimos três meses do ano passado, a empresa obteve prejuízo líquido de R$ 17 bilhões, revertendo o lucro de R$ 31 bilhões alcançado no mesmo período de 2023.

A empresa encerrou o ano de 2024, o primeiro sob a gestão de Magda Chambriard, com lucro líquido de R$ 36,6 bilhões, montante 70,6% inferior em relação ao ano anterior. A íntegra dos resultados está disponível em PDF (1 MB).

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Início positivo em 2025

De janeiro a março de 2025, a Petrobras obteve lucro líquido de R$ 35 bilhões, aumento de 48,6% em relação aos R$ 23,7 bilhões registrados na comparação anual. A íntegra (PDF – 1 MB) do balanço foi divulgada nesta segunda-feira (12.mai).

A presidente da companhia, Magda Chambriard, atribuiu o desempenho ao aumento da produção e à eficiência operacional.

Iniciamos o ano de 2025 com resultados operacionais e financeiros robustos, que refletem a capacidade técnica da Petrobras em superar desafios e gerar valor para a sociedade brasileira. A produção aumentou em 5,4% em relação ao último trimestre de 2024, alcançando um caixa de US$ 8,5 bilhões com as operações, que nos permite investir para continuar gerando valor e remunerar os acionistas.

Serão pagos R$ 11,72 bilhões em dividendos e JCP (juros sobre capital próprio) no trimestre.

Redução de despesas.

Apesar dos resultados positivos, Magda alertou que a empresa passa por uma fase que demanda controle de despesas, considerando um cenário menos favorável para o setor.

A executiva também mencionou a queda de 9,1% no preço médio do Brent na comparação anual, além da valorização de 18% do dólar no mesmo período.

Nossos resultados são influenciados pelo câmbio e pelo petróleo. São fatores que não podemos controlar. Atualmente, há necessidade de austeridade e controle geral de custos. É preciso continuar explorando e produzindo petróleo e derivados, comercializando-os com a melhor margem de lucro possível. Precisamos fazê-lo, e esta situação nos leva a isso com disciplina financeira, buscando uma grande redução de custos.

Para ela, a situação evidencia a importância de priorizar a eficiência.

A situação do Brent nos apresenta novos desafios em nosso plano de negócios, diante da necessidade de superar os rigorosos desafios impostos pela redução do preço. Buscaremos isso através da otimização de custos e da disciplina financeira. Isso faz parte dos nossos valores e continuaremos nos concentrando em projetos com maior viabilidade de financiamento, gerando valor para nossos acionistas, tanto privados quanto governamentais. Manteremos os gastos em linha com o patamar de preços.

Fonte: Poder 360

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