Petrobras Doa Supercomputadores, Mas Operação Gera Custos Elevados
A Petrobras lançou recentemente um edital para doar dois supercomputadores de alto desempenho: Atlas e Fênix. Ambos já figuravam entre os 500 mais rápidos do mundo. O objetivo é disponibilizá-los para universidades e centros de pesquisa que não possuem fins lucrativos, oferecendo máquinas com GPUs Nvidia V100, ainda adequadas para simulações e atividades acadêmicas.
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No entanto, a operação desses equipamentos representa um desafio considerável. O supercomputador Fênix, por exemplo, necessita de uma sala com refrigeração constante, energia de reserva e uma capacidade instalada de 381 kVA. Essa configuração resulta em um consumo de energia de aproximadamente 300 kWh por mês.
Com um custo médio de R$ 0,80 por kWh, o consumo mensal ultrapassa os R$ 172 mil, sem incluir os gastos com refrigeração adicional, manutenção e a equipe técnica especializada necessária para operar o equipamento. Esse alto investimento operacional é um dos principais obstáculos para que as universidades consigam manter infraestruturas desse porte.
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Normalmente, projetos como este dependem de apoio financeiro do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicação (MCTI) ou de outras instituições financiadoras, para garantir a continuidade dos custos.
