Petrobras sofre queda de 2,68% nas ações, impactando o Ibovespa. Ações PETR4 caem para R$ 30,86 e PETR3 para R$ 32,32. Fatores como desvalorização do petróleo e menor oferta global pressionam a estatal
As ações da Petrobras apresentaram uma queda considerável nesta terça-feira, 16, impactando negativamente o desempenho do Ibovespa. Por volta das 15h40, as ações preferenciais (PETR4), que priorizam o recebimento de dividendos, recuavam 2,68%, atingindo o valor de R$ 30,86, com a mínima intradiária em R$ 30,61. Paralelamente, os papéis ordinários (PETR3) também caíam, com uma queda de 2,71%, situando-se em R$ 32,32 após atingir R$ 31,98. A última vez que uma desvalorização tão intensa, superior a 3%, foi observada em 5 de dezembro, e as ordinárias registraram uma queda de 4,48% na mesma data.
A principal razão para essa queda é a forte desvalorização do petróleo nos mercados internacionais. O barril do Brent, referência global, caiu mais de 2% ao longo do dia, sendo negociado a US$ 59,03, o menor patamar em cerca de sete meses. O WTI, referência nos Estados Unidos, também recuava, atingindo US$ 55,32, o nível mais baixo em quase cinco anos. Essa pressão sobre o petróleo tem impactado diretamente as ações de petroleiras, considerando a relevância da Petrobras na composição do Ibovespa.
Rodrigo Moliterno, head de renda variável da Veedha Investimentos, explicou que a queda reflete a expectativa de um aumento na oferta global de petróleo. “Isso está impactando as petrolíferas, que estão puxando quase 3% de queda, o que também colabora”, afirmou. A expectativa de um possível cessar-fogo na guerra entre Rússia e Ucrânia também contribui para essa percepção, já que um acordo poderia reduzir sanções e aumentar o fluxo de petróleo russo no mercado internacional.
No cenário doméstico, a situação operacional da Petrobras também adiciona incerteza. A FUP reportou que 24 plataformas de petróleo e oito refinarias estão paralisadas, com trabalhadores solicitando desembarque, o que aprofundou o impacto operacional na Bacia de Campos, no Norte Fluminense, onde o número de plataformas envolvidas atingiu 22.
Apesar da pressão no curto prazo, alguns analistas mantêm uma visão positiva para a Petrobras no médio e longo prazo. O Itaú BBA manteve a recomendação de “overperform” para a estatal, mesmo revisando para baixo sua estimativa de preço de longo prazo do petróleo, de US$ 65 para US$ 60 o barril. O banco fixou preço-alvo de R$ 43 para a PETR4 ao final de 2026, o que implica um potencial de valorização de 36% em relação aos níveis atuais, com projeções de produção média próxima de 2,6 milhões de barris por dia em 2026, acima da meta oficial, com dividend yield estimado em torno de 10% no período.
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