Petrobras prevê “próximo passo” na Foz do Amazonas em 40 dias

A empresa necessita remover o material estranho do casco do navio-sonda e transportar a embarcação da Baía de Guanabara até a área de sondagem.

22/05/2025 14h13

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(Imagem de reprodução da internet).

A Petrobras estima concluir a Avaliação Pré-Operacional (APO) na Foz do Amazonas em 40 dias, informou a CNN. Trata-se do próximo passo na busca da empresa pela licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para a exploração de petróleo na região, localizada no litoral do Amapá, na Margem Equatorial.

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A empresa deve então estabelecer seu equipamento na área e definir uma data para a autorização junto ao Ibama. Uma etapa crucial deste processo é o transporte da sonda de perfuração NS-42 – escolhida para a operação na região – até o local.

A Petrobras está atualmente trabalhando na limpeza do casco do navio-sonda que foi enviado para a perfuração. Realiza-se a remoção de colônias de coral-sol da embarcação, processo necessário quando se mobiliza equipamentos para áreas não afetadas pela espécie, como no Norte do país.

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De acordo com informações internas, a operação de remoção da espécie invasora deverá ter duração de 20 dias. Esse período é acrescido do tempo de deslocamento entre a Baía de Guanabara (no Rio de Janeiro) até o local da perfuração, que demandará entre 16 e 20 dias. Dessa forma, a APO poderia ocorrer no início de julho, conforme a estimativa da Petrobras.

Técnicos do Ibama, que coordenam a APO, preveem que o simulado ocorrerá entre julho e agosto, conforme apuração da CNN.

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A APO é conduzida sempre que uma área demonstra vulnerabilidade ambiental. A ação é coordenada pelo Ibama, que define um prazo em conjunto (com a Petrobras, por exemplo) para a execução. O objetivo do exercício simulado é comprovar que o projeto delineado em teoria é viável.

O Ibama desenvolverá um cenário de acidente, considerando os aspectos do plano a ser testado. Na data agendada, acionará a empresa por seus canais de emergência e informará detalhes da situação, incluindo o local do vazamento, a quantidade de óleo e as condições climáticas e de correnteza em que o simulado ocorrerá.

Ao longo do teste, o Ibama insere informações de emergência, que podem variar desde a inutilização de uma plataforma até o resgate de um animal envolvido.

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Fonte: CNN Brasil

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