Petróleo dispara com sanções de Trump à Rússia; Brent e WTI em alta significativa

Disparo no Preço do Petróleo Após Sanções dos EUA à Rússia

Na manhã desta quinta-feira, 23, o preço do petróleo registrou uma alta significativa após os Estados Unidos anunciarem sanções contra as duas principais petrolíferas da Rússia, Rosneft e Lukoil. Essa medida visa pressionar Moscou a pôr fim à guerra na Ucrânia.

Às 10h40, no horário de Brasília, o petróleo tipo Brent apresentava um aumento de 4,90%, enquanto o WTI subia 5,06%, sendo cotado a US$ 61,46 por barril. O Brent estava sendo negociado a US$ 65,66, ambos próximos das máximas das últimas duas semanas.

A elevação dos preços foi impulsionada pela decisão do presidente Donald Trump de impor sanções rigorosas às petrolíferas russas, anunciadas após o fracasso das negociações para um novo encontro com Vladimir Putin. Trump afirmou que, apesar dos esforços diplomáticos, “as conversas com Vladimir não levam a lugar algum”. Ele expressou a esperança de que as sanções sejam temporárias, caso a Rússia concorde em encerrar o conflito.

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Além das restrições dos EUA, a União Europeia também implementou uma nova rodada de sanções, aumentando a pressão internacional sobre Moscou. De acordo com fontes da Bloomberg, refinarias indianas devem praticamente zerar suas compras de petróleo russo, evidenciando o impacto global das novas medidas. Trump mencionou um possível acordo com a Índia para reduzir as importações da commodity russa, mas Nova Délhi ainda não confirmou mudanças oficiais.

Mercados Reagem a Tensões com a China

Enquanto o mercado de petróleo reagia às tensões com a Rússia, as bolsas asiáticas mostraram recuperação com a retomada do diálogo comercial entre Estados Unidos e China. Mesmo com a ameaça de tarifas adicionais de até 100%, o mercado mantém a expectativa de um encontro entre Trump e o presidente Xi Jinping na próxima semana, durante a cúpula da APEC, na Coreia do Sul.

Na Ásia, Hong Kong avançou 1%, enquanto Xangai subiu 0,2%. Por outro lado, Tóquio caiu 1,4%, refletindo incertezas geopolíticas. O ouro, tradicional ativo de proteção, subiu 2,22%, sendo cotado a cerca de US$ 4.155,50, recuperando parte das perdas dos dias anteriores.