Petróleo encerra a sessão em declínio devido à execução de posições e cautela em relação ao resultado do encontro entre Estados Unidos e China
Início das negociações entre Estados Unidos e China ocorreu na segunda-feira (9).

Os contratos futuros de petróleo encerraram a terça-feira (10) em queda moderada, com investidores aguardando o resultado da segunda rodada de negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China, iniciada na segunda-feira (9), em Londres. Autoridades informaram que as tratativas continuam em andamento, apesar de notícias que indicavam o contrário.
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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho caiu 0,47% (US$ 0,31), encerrando a US$ 64,98 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), reduziu-se 0,25% (US$ 0,17), atingindo US$ 66,87 o barril. Na semana anterior, os contratos finalizaram com avanços superiores a 6%.
Há expectativas de um acordo entre EUA e China, o que poderia diminuir os riscos para o crescimento global e manter a demanda por petróleo, afirma Li Xing, da Exness. Contudo, a falta de um resultado definido nas negociações pode impactar o mercado.
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Os investidores também questionam a quantidade que os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) efetivamente disponibilizaram no mercado desde o início da reversão dos cortes voluntários em abril.
Apesar do crescimento nas metas de produção do grupo entre março e junho, é difícil identificar um aumento significativo na produção com base nos dados disponíveis, afirmam analistas do Morgan Stanley.
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Na terça-feira, o Banco Mundial revisou suas projeções para as cotações do petróleo Brent. A nova expectativa é que o Brent seja comercializado a uma média de US$ 66 por barril em 2025 e de US$ 61 por barril em 2026. Em janeiro, as previsões eram de US$ 72 para este ano e de US$ 71 para 2026.
O Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos aumentou as estimativas para os valores da gasolina WTI nos meses de julho e agosto, ainda que manteve a previsão para o período final do ano.
O presidente russo, Vladimir Putin, ampliou a proibição à venda de petróleo e seus derivados para países estrangeiros quando os contratos contiverem cláusulas de teto de preço, impostas por nações ocidentais.
Com informações da Dow Jones Newswires
Fonte por: CNN Brasil