Petróleo encerra em alta de 7% após Irã retaliar contra Israel

Setor financeiro demonstra preocupação com possível interrupção do tráfego no Estreito de Ormuz, rota vital para o transporte internacional de petróleo.

13/06/2025 16h57

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(Imagem de reprodução da internet).

Os contratos futuros de petróleo encerraram nesta sexta-feira, 13, com forte alta, após avançarem mais de 10% na madrugada, em reação aos ataques aéreos de Israel contra o Irã. Apesar dos bombardeios não terem atingido a infraestrutura petrolífera do país, investidores permanecem apreensivos em relação a retaliações, sobretudo devido à presença militar iraniana próximo ao Estreito de Ormuz – ponto de passagem fundamental para o transporte global de petróleo.

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Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para julho encerrou em alta de 7,26% (US$ 4,94), a US$ 72,98 o barril. O Brent para agosto, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 7,02% (US$ 4,87), para US$ 74,23 o barril. No período, o WTI aumentou 13% e o Brent, 12%.

Na tarde de sexta-feira (horário de Brasília), as tensões permaneciam elevadas com o Irã retaliando Israel por meio do lançamento de mísseis, o que impulsionou a alta dos preços da commodity.

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A preocupação de que o Irã possa bloquear o Estreito de Ormuz está elevando os preços do petróleo, ainda que existam argumentos para que a situação se mantenha sob controle, segundo uma nota de Benjamin Hoff, da Société Générale.

Os responsáveis por formular políticas nos EUA devem priorizar a estabilidade regional em vez de uma mudança de regime, “e como ambos os lados estão plenamente cientes dos custos de uma escalada em direção a uma guerra de infraestrutura petrolífera, o incentivo pode inclinar-se para a contenção”, acrescenta Hoff.

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Peter Cardillo, da Spartan Capital, prevê que a situação entre Israel e Irã deverá se agravar nos próximos dias, antes de apresentar alguma melhora.

A turbulência geopolítica está elevando os preços do petróleo a patamares especulativos, que ultrapassam os fundamentos existentes.

Na avaliação da Morningstar, por meio do Allen Good, um conflito significativo no Oriente Médio parece pouco provável, considerando que o governo dos EUA permanece engajado nas negociações com o Irã e que a reação de Teerã ao ataque de Israel deverá ser moderada.

Fonte por: CNN Brasil

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