Petróleo encerra em alta impulsionado pelo otimismo em relação ao acordo entre EUA e UE

O mercado também constatou que o governo dos Estados Unidos autorizou a Chevron a retomar sua atividade de extração de petróleo no país vizinho.

24/07/2025 18h29

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(Imagem de reprodução da internet).

Os contratos futuros de petróleo encerraram em alta nesta quinta-feira (24), após três dias consecutivos de declínio, com investidores acompanhando um possível resultado das negociações entre a União Europeia (UE).

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O mercado absorveu notícias da mídia internacional de que o governo americano deve autorizar a Chevron a retomar a extração de petróleo na Venezuela.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI referente a setembro subiu 1,35%, atingindo US$ 66,13 por barril. Já o Brent para outubro, cotado na Intercontinental Exchange (ICE), apresentou aumento de 0,78% (US$ 0,53), a US$ 68,36 o barril.

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O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, declarou que tanto a União Europeia quanto a Coreia do Sul estão sob intensa pressão para concluir novos acordos com o país antes do dia 1º de agosto, após o acordo estabelecido com o Japão. No entanto, ele detalhou que o presidente americano, Donald Trump, advertiu os europeus de que, na ausência de um acordo, a tarifa para o bloco será de 30%.

O governo dos Estados Unidos permitirá que a Chevron restaure sua capacidade de extração de petróleo na Venezuela, de acordo com o The Wall Street Journal.

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Os termos do acordo ainda não são definitivos, porém, acompanham recentes conversas envolvendo o presidente dos EUA e o Secretário de Estado, Marco Rubio, e se dão em paralelo à troca de prisioneiros realizada na semana anterior, que permitiu a libertação dos dez americanos ainda detidos pelo governo venezuelano.

Apesar da distância das cotas máximas registradas durante o conflito entre Israel e Irã, o petróleo WTI segue sendo negociado acima de US$ 65 por barril, devido às preocupações de que a guerra no Oriente Médio retorne a intensificar-se e à possibilidade de sanções severas contra a Rússia, o que, em conjunto, poderia diminuir significativamente a oferta, conforme aponta a TD Securities.

A expectativa de um acordo comercial abrangente entre a administração Trump e os principais parceiros comerciais, juntamente com a forte demanda sazonal, tem mantido os preços das commodities globais relativamente elevados, segundo o banco canadense.

Compreenda a política tarifária de Trump em relação ao Brasil e seus efeitos na economia.

Fonte por: CNN Brasil

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