Petróleo encerra em queda com receio de excesso de oferta; Brent cai 0,46% a US$ 61,01 em Londres

Barril do tipo Brent cai 0,46%, atingindo US$ 61,01 em Londres, próximo aos menores níveis desde maio.

20/10/2025 19:29

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Petróleo encerra em queda com receio de excesso de oferta; Brent cai 0,46% a US$ 61,01 em Londres
(Imagem de reprodução da internet).

Cotações do Petróleo em Queda

As cotações do petróleo encerraram em baixa nesta segunda-feira, 20, influenciadas pelo aumento da produção no setor de hidrocarbonetos e pela desaceleração da economia chinesa.

O preço do barril de petróleo tipo Brent, negociado em Londres com entrega em dezembro, caiu 0,46%, atingindo 61,01 dólares, próximo aos seus menores níveis desde o início de maio. O barril do tipo West Texas Intermediate (WTI), no mercado americano, com vencimento em novembro, fechou praticamente estável, com uma leve queda de 0,03%, a 57,52 dólares.

Pressão sobre o Mercado

Segundo Andy Lipow, da Lipow Oil Associates, o petróleo bruto continua sob pressão devido ao aumento da oferta, especialmente com o “aumento das cotas” dos membros da Opep+.

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Desde abril, o cartel elevou significativamente sua produção, resultando em um excesso de oferta em relação à demanda. Lipow também destacou o aumento da produção nos Estados Unidos, Brasil, Argentina e Guiana, que intensifica a pressão sobre o mercado.

Previsões da AIE

No último relatório mensal sobre o mercado de petróleo, a Agência Internacional da Energia (AIE) projetou um excedente de oferta de cerca de 2,2 milhões de barris diários (mb/d) em 2025, podendo chegar a quase 4 mb/d em 2026.

Phil Flynn, do Price Futures Group, observou que a commodity “se aproxima de uma configuração de contango”, onde o preço do petróleo para entrega imediata é inferior ao preço de um vencimento futuro.

Desempenho da Economia Chinesa

Flynn também comentou sobre os últimos dados econômicos da China, que não são muito encorajadores. Nesta segunda-feira, o país anunciou uma desaceleração no crescimento do terceiro trimestre, com um aumento de 4,8% em 12 meses, impactado pela queda do consumo doméstico e tensões comerciais.

Como a China é o maior importador mundial de petróleo, os operadores estão atentos à saúde econômica do país. O mercado também observa os desdobramentos nas relações comerciais, após Pequim e Washington concordarem em iniciar novas negociações no sábado.

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