PF apreende quarto suspeito ligado a ataque hacker que comprometeu o sistema PIX

Polícia apreendeu R$ 700 mil em dinheiro após rastrear movimentações financeiras suspeitas em conta bancária de investigado; prisão ocorreu em Boa Vista…

23/07/2025 13h29

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo prenderam mais um suspeito de envolvimento no ataque hacker contra uma empresa de tecnologia que causou o desvio de pelo menos R$ 541 milhões de instituições financeiras. Foram apreendidos R$ 700 mil, em dinheiro, em Boa Vista, capital de Roraima, na terça-feira (22).

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A Polícia Federal, segundo a PF, procedeu com a ação após o intercâmbio de informações com o Banco Central e o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), que reportaram transações típicas à Polícia Federal.

A investigação revelou que a conta bancária do homem recebia quantias significativas provenientes de empresas ligadas a esquemas de fraudes eletrônicas. Ele foi detido sob suspeita de lavagem de dinheiro. As apurações seguem em curso.

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A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo deram prisão preventiva a duas pessoas envolvidas em um ataque hacker de grande magnitude. A operação, denominada Magna Fraus, ocorreu entre os dias 15 e 16 de julho e resultou na recuperação de mais de R$ 5,5 milhões em criptoativos.

Os dois indivíduos presos ocorreram em Goiás e foram realizadas buscas e apreensões no Pará, conforme apurou a CNN.

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A Polícia Federal aponta que o grupo criminoso responsável pelo desvio do montante praticou lavagem de dinheiro originária de fraudes e invasões de dispositivos eletrônicos. O ataque hacker resultou em perdas financeiras para várias instituições financeiras e de pagamento.

A investigação apura a atuação de suspeitos com conhecimento em técnicas avançadas de negociação de criptoativos, utilizadas para esconder e mascarar a origem e a propriedade de valores ilícitos, prejudicando sua rastreabilidade.

Desde o início das investigações, já foram bloqueadas contas e outros ativos no valor de R$ 32 milhões. Em 4 de julho, um operador de TI da C&M Software foi preso pela Polícia Civil de São Paulo, sendo responsabilizado por vender sua credencial de acesso ao sistema para o grupo criminoso. Ele admitiu o crime e informou ter recebido R$ 15 mil.

Investigadores da Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos da PF suspeitam que os detentos utilizam técnicas avançadas de negociação de criptoativos para disfarçar a origem do dinheiro.

Fonte por: CNN Brasil

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