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PF fez uma grande operação contra o tráfico de armas, prendendo 19 pessoas e bloqueando R$ 66 milhões


PF fez uma grande operação contra o tráfico de armas, prendendo 19 pessoas e bloqueando R$ 66 milhões
(Foto Reprodução da Internet)

A Polícia Federal (PF) realizou hoje uma operação para investigar um grupo que estaria envolvido na compra e venda de 43 mil armas para líderes de facções criminosas do Brasil. Foram efetuadas um total de 19 prisões, sendo cinco no Brasil e 14 no Paraguai.

Segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino, foram bloqueados R$ 66 milhões. Existe uma suspeita de que o grupo tenha movimentado mais de R$ 1 bilhão.

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Foram feitas 17 buscas no Brasil e 21 no Paraguai pelos agentes.

“Dino afirmou que essa ação com o Paraguai irá bloquear a principal rota utilizada pelas duas maiores facções brasileiras para receber armamentos ilegais, dificultando suas operações.”

Diego Hernan Dirísio, da Argentina, está sendo procurado pela polícia porque não foi encontrado durante a operação Dakovo, hoje de manhã.

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De acordo com informações da Polícia Federal, Dirísio é o principal suspeito da operação, que está investigando a venda de 43 mil armas para as principais gangues do Brasil, que possuem grande influência em São Paulo e no Rio de Janeiro.

De acordo com informações fornecidas pelo Grupo de Investigações Sensíveis da Bahia (Gise) coordenado pela Polícia Federal de Brasília, uma pessoa estava comprando armas fabricadas em países como Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia para vendê-las a criminosos brasileiros. Antes de fazer as vendas, a pessoa fazia com que as armas passassem pelo Paraguai.

A Polícia Federal afirma que 43 mil armas foram contrabandeadas para o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital (PCC). De acordo com as investigações, esse esquema fez circular cerca de R$ 1,2 bilhão.

O argentino é conhecido como o maior contrabandista de armas na América do Sul. Ele vendia armas através de sua empresa na capital do Paraguai. A Justiça da Bahia decidiu que o nome dele deve ser incluído na lista da Interpol, para que ele possa ser preso em qualquer país.


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