PIB Brasileiro: Mercado Reage à Divulgação, Expectativas e Riscos no Radar!
Mercado reage à expectativa do PIB: IBGE divulga dados e investidores atentos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anuncia variação do PIB do terceiro trimestre. Investidores acompanham projeção de 0,2% e potencial desaceleração da economia
Mercado Acompanha Divulgação do PIB Brasileiro
Nesta quinta-feira, 4 de dezembro, o mercado financeiro está atento à divulgação da variação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro referente ao terceiro trimestre. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fará o anúncio da informação durante a manhã.
Investidores esperam observar uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia. A expectativa mediana apontada é de um crescimento de 0,2% na comparação entre julho e setembro, em relação ao trimestre anterior. Se essa projeção se confirmar, o resultado seria inferior ao avanço de 0,4% registrado no segundo trimestre e ao de 1,3% do primeiro trimestre do ano.
Quando analisado em relação ao terceiro trimestre de 2024, a expectativa mediana é de um crescimento de 1,7%. No entanto, há uma grande variedade de estimativas, que variam de uma retração de 0,5% a um crescimento de 1,4%. Essa dispersão de projeções reflete a incerteza em relação ao ritmo da atividade econômica, considerando a desaceleração da indústria e a perda de força do setor de serviços.
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As perspectivas para o crescimento acumulado em 12 meses também apresentam uma ampla gama de possibilidades, variando de 0,3% a 3,2%. Um resultado mais robusto do que o esperado poderia impulsionar a confiança dos investidores, sustentando a valorização da bolsa de valores e, simultaneamente, freando a queda do dólar, pois um PIB forte sinaliza a resiliência da economia doméstica.
Por outro lado, um número abaixo do esperado ou que confirme uma desaceleração pode gerar cautela, reduzindo o apetite por risco e provocando ajustes tanto na bolsa quanto no câmbio.
O movimento de alta na bolsa e a queda do dólar receberam suporte externo. Nos Estados Unidos, dados fracos de emprego no setor privado reforçaram a expectativa de que o Federal Reserve (FED) vai cortar juros na reunião de dezembro e indicar um afrouxamento mais rápido da política monetária americana, o que tende a favorecer moedas de economias emergentes e bolsas como a brasileira.
O mercado possui espaço para uma realização de lucros. Na quarta-feira (3), o dólar encerrou o dia em queda, fechando a R$ 5,3136, recuo de 0,31%. O comportamento da moeda refletiu o movimento global de valorização de ativos de risco, diante da expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos.
O Ibovespa fechou em alta de 0,41% aos 161.755 pontos. A valorização foi impulsionada por papéis de empresas ligadas a commodities e ao consumo.
Indicadores
PIB (3º trim)
Esperado: 0,2%
Anterior: 0,4%
PIB (12m)
Esperado: 1,7%
Anterior: 2,2%
Estados Unidos
Pedidos iniciais de seguro-desemprego
Esperado: 219 mil
Anterior: 216 mil
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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