Na sequência da guerra comercial iniciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a China e diversos países, a economia americana apresentou retornos negativos nos primeiros três meses do ano.
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Os dados divulgados nesta quarta-feira (30/4) pelo Departamento do Comércio dos EUA indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou uma contração de 0,3% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o ano anterior.
O resultado apresentou-se significativamente inferior ao que os analistas projetavam. Segundo o consenso Refinitiv, que agrega as expectativas do mercado, a estimativa é de que a economia americana tenha avançado 0,2% entre janeiro e março.
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Na mesma manhã, o Relatório Nacional de Emprego da ADP indicou que a criação de vagas de emprego no setor privado dos EUA desacelerou mais do que o esperado em abril, com 62 mil vagas (em comparação com 147 mil no mês anterior). As previsões do mercado apontavam para 114 mil vagas.
Em postagens em sua rede social, Truth Social, Trump atribuiu os resultados econômicos à ex-presidente dos EUA, Joe Biden, e negou qualquer ligação entre a contração do PIB e as tarifas comerciais implementadas por ele.
Isso demandará tempo, não tem relação com tarifas, apenas que [Biden] nos deixou com números fracos, mas, quando a recuperação começar, será como nenhuma outra. Sejam pacientes!
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As tarifas iniciarão a valer em breve, e as empresas estão começando a se mudar para os EUA em números recordes. Nosso país vai prosperar, mas precisamos nos livrar do “excesso” de Biden, prosseguiu Trump.
O presidente dos EUA completou: “Este é o mercado de ações de Biden, não de Trump. Só assumi em 20 de janeiro”.
Bolsas em declínio.
Após o resultado do PIB americano, as principais bolsas de valores do país abriram em forte queda.
Por volta das 10h30 (horário de Brasília), o índice Dow Jones apresentava queda de 1,11%, o S&P recuou 1,52%, e o Nasdaq desvalorizou-se 2,03%.
Fonte: Metrópoles