Oliver Bearman e Isack Hadjar defenderam Jack Doohan nesta quinta-feira (15), após a Alpine confirmar a saída do piloto australiano, que participou de apenas seis corridas na temporada 2025 da Fórmula 1, que terá 24 etapas.
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Doohan, com 22 anos, não obteve resultados e será substituído por Colapinto em pelo menos cinco corridas. O piloto, que já era apontado para a vaga desde sua chegada como piloto reserva em janeiro, realizou nove etapas com a Williams em 2024.
Oliver Bearman, que atuou em sua estreia substituindo um piloto da Ferrari no ano anterior, criticou a decisão da Alpine e ressaltou a pressão que Doohan enfrentava desde o início.
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“Só posso imaginar o quão terrível essa situação deve ter sido. Acredito que o tratamento recebido por ele foi muito injusto”, declarou Bearman em coletiva no Grande Prêmio da Emilia-Romagna.
Bearman também mencionou as dificuldades inerentes para os novatos: “Das seis etapas, quatro foram em pistas novas para nós, além de dois finais de semana com corridas sprint, que são ainda mais desafiadores por termos pouco tempo de prática. Antes mesmo de chegar à parte europeia da temporada, com pistas que ele conhece, já o tiraram do carro. Extremamente severo.”
O filho do ex-campeão de motociclismo Mick Doohan, Jack, continuará como parte da equipe Alpine e trabalhará no simulador, enquanto Colapinto pilotará o carro nas competições.
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Isack Hadjar, da Racing Bulls, destacou a pressão como fator determinante na queda de desempenho do australiano.
Mesmo antes da temporada iniciar, o clima já não era favorável. Ele entrou com muita pressão e expectativa. É muito pouco tempo para provar algo, com apenas seis corridas. Além disso, o carro também não ajudava.
Hadjar comparou a situação com a da equipe Red Bull, conhecida por decisões rápidas, mas ponderou: “Na Red Bull faz algum sentido, porque brigam pelo título mundial. Mas, se você quer dar experiência a um estreante, precisa deixá-lo correr. Caso contrário, ele nunca terá a chance de aprender”.
O também novato Liam Lawson, que perdeu a vaga na Red Bull após duas provas neste ano, completou: “Um ambiente implacável. Acho que o Jack já tinha mostrado o suficiente antes mesmo de chegar à F1. Ele merece voltar. São apenas 20 vagas, é muito difícil”.
Fonte: CNN Brasil