Mirelle Pinheiro

Plano de ataque terrorista em apresentação de Lady Gaga: informações disponíveis até o momento

A Polícia Civil do Rio de Janeiro desarticulou uma trama de ataque com coquetéis molotov e explosivos caseiros, que visava o show da cantora Lady Gaga, realizado no sábado (3/5). A operação, denominada Operação Fake Monster, investigou um grupo extremista que utilizava as redes sociais para disseminar discursos de ódio e praticar crimes contra crianças, adolescentes e a comunidade LGBTQIA+.

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Segundo a investigação, o ataque foi executado como parte de um “desafio coletivo”, com o objetivo de obter notoriedade digital. Jovens, incluindo adolescentes, eram atraídos pelo grupo para participar de ações coordenadas, onde cada um tinha uma função no ataque.

O principal líder da célula foi preso no Rio Grande do Sul por posse ilegal de arma de fogo. Um adolescente também foi apreendido no Rio por armazenar pornografia infantil.

O plano foi identificado após um alerta da Subsecretaria de Inteligência da Polícia Civil, que acompanhava grupos online com sinais de radicalização. Em seguida, o Ciberlab, do Ministério da Justiça, elaborou um relatório técnico que fundamentou o início da operação.

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O grupo operava canais ativos em plataformas digitais para disseminar ódio, automutilação, incentivo ao suicídio, pedofilia e planejamento de ataques.

Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em nove municípios de quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Em todas as ações, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e materiais que estão sendo submetidos à análise técnica.

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Em Macaé, a polícia identificou um membro do grupo que planejava assassinar uma criança ao vivo durante uma transmissão online. O suspeito responde agora por terrorismo e incitação ao crime.

Fonte: Metrópoles

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