O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou na terça-feira (29.jul.2025) que o plano elaborado para atenuar os impactos da tarifação nos Estados Unidos contempla ações de apoio às empresas e de preservação de postos de trabalho.
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O líder da equipe econômica declarou que todas as propostas estão em análise, considerando o “cenário” que se desenvolver com os Estados Unidos. Ele ressaltou que ainda é necessária a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Brasil estará preparado para atender às necessidades de suas empresas, de seus trabalhadores e, ao mesmo tempo, permanecer continuamente presente nas negociações.
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Os Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump (Partido Republicano), implementarão uma taxa de 50% sobre as importações brasileiras a partir de 1º de agosto.
A nova política aumentará o custo dos produtos comercializados pelo Brasil aos americanos. Impactará os empresários do setor e, por conseguinte, os funcionários dessas empresas.
Haddad foi perguntado se existiriam medidas de preservação do emprego semelhantes às implementadas durante a pandemia. Ele respondeu com um indicativo positivo, porém ressaltou que a iniciativa só se concretizará com a aprovação de Lula.
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Restam três dias para o início da tarifização. O ministro reduziu a importância do prazo e afirmou que as negociações podem prosseguir mesmo com a taxa de 50% já estabelecida.
Não sei se haverá tempo até o dia 1º. O que importa não é essa data definitiva. Pode ser alterada por eles. Pode entrar em vigor e nós nos sentarmos e rapidamente concluir uma negociação.
Haddad afirmou que Lula forneceu uma orientação semelhante sobre a aguarda pela data da nova tarifa. Igualmente, citou as relações “centenárias” do Brasil com os Estados Unidos. Além disso, reiterou que a decisão de Trump foi “unilateral”.
O chefe da Fazenda afirmou que o presidente declarou: “Não vou me fixar em data porque tenho uma relação histórica com os Estados Unidos. Dei-me bem com todos os presidentes americanos com quem dialoguei. Então não tem razão para ser diferente agora”.
Os Estados Unidos permanecem firmes na sua decisão. O secretário de Comércio do país, Howard Lutnick, afirmou no domingo (27 de julho) que não haverá adiamento. O próprio Trump reforçou a determinação no mesmo dia.
Fonte por: Poder 360